Chegar a um pódio paralímpico requer grandes esforços. O atirador Alexandre Galgani, que foi prata nos Jogos Paralímpicos de Paris, em setembro, alega que apostou todas as fichas para garantir uma medalha na competição em solo francês.

Nascido em Americana e morador de Sumaré, ele conta que aderiu a uma rotina intensa de treinos para chegar bem ao torneio. “Em Paris eu apostei tudo e falava para a minha esposa que eu estava preparado, que iria para buscar. Só que eu queria o ouro, mas veio a prata. Estou feliz para caramba, mas na próxima eu vou buscar ouro”, disse.

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A prata na prova R5 (carabina de ar deitado 10 m) foi a primeira medalha do Brasil no tiro esportivo. Galgani contou que não costuma olhar os resultados enquanto compete, a fim de evitar distrações, mas não resistiu durante a final.

“Muita ansiedade, nervosismo, tudo à flor da pele de saber que já estaria no pódio. Aí eu caí na besteira de espiar o telão para ver o placar e, em seguida, dei meu pior tiro na final”, brincou.

“O coração dispara, começa a passar um filme na cabeça, comecei a lembrar da minha esposa, que está sempre comigo nas provas, mas não pôde estar junto dessa vez”, finalizou.

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