Americana
Feira do Rolo sai e expõe abandono em praça do Parque da Liberdade
Mato alto, equipamentos enferrujados e falta de limpeza estão entre as principais reclamações dos frequentadores da praça que abrigava a feira
Por André Rossi
15 de dezembro de 2019, às 09h13
Link da matéria: https://liberal.com.br/cidades/americana/feira-do-rolo-sai-e-expoe-abandono-em-praca-do-parque-da-liberdade-1121402/
Uma semana depois da Feira do Rolo deixar a Praça Arlindo Rocha Filho, no Parque da Liberdade, e passar a funcionar na Rua da Concórdia, no Jardim da Paz, a falta de manutenção no espaço é alvo de críticas dos moradores. Mato alto, equipamentos enferrujados e falta de limpeza são as principais queixas.
Na última terça-feira, por volta das 18h, um menino de 10 anos ficou com a mão esquerda presa em um gancho do travessão da quadra.
Ele foi socorrido ao posto médico do Parque Gramado e posteriormente transferido para o Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi, onde recebeu a vacina antitetânica e 34 pontos.
Segundo o advogado Devanir José Alves dos Reis, a família da criança cogita entrar com um processo contra a prefeitura pela falta de manutenção do espaço. Além disso, cobram agilidade para que a praça seja revitalizada.
“São vários ganchos soltos. A trave está pendurada, podre. A praça toda está dominada pelo mato”, destacou Reis.
Através da assessoria de imprensa, a Secretaria de Esportes, Lazer e Juventude de Americana afirmou que aguardava a transferência da Feira do Rolo para realizar um levantamento das melhorias necessárias na praça. “A Pasta informa, ainda, que o levantamento e o início da reforma deverão ser realizados no início do próximo ano”, traz a nota.
INQUÉRITO. Inaugurada em 1º de maio de 2007, a Praça Arlindo Rocha Filho começou a sediar a Feira do Rolo cerca de três anos depois. Pelo menos desde 2017 os moradores do bairro pedem a revitalização do local, o que acabou dando origem a um inquérito civil do 2º promotor de Justiça de Americana, Ivan Carneiro Castanheiro.
No antigo ponto, o número de vendedores chegava a 300, mas só 91 tiveram permissão para atuar na Rua da Concórdia, já que uma lei aprovada no ano passado criou uma série de regras para regulamentar a atividade.