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Celebridades

Vanessa Giácomo revive clima descontraído de ‘Pega-Pega’

Atriz também pode ser vista na novela “Duas Caras”, que entrou para o catálogo do Globoplay no final de agosto

Por Caroline Borges / TV Press

17 de setembro de 2021, às 07h18

A leveza ronda o discurso de Vanessa Giácomo sobre sua participação em “Pega-Pega”. Menos de cinco anos após se despedir da competente investigadora Antônia, a atriz de 38 anos reencontrou a personagem na edição especial da novela de Claudia Souto, que voltou ao ar em virtude das restrições da pandemia de Covid-19. Com a reprise, Vanessa celebra a chance de finalmente acompanhar o enredo das sete com tranquilidade longe dos estúdios.

Além de “Pega-Pega”, Vanessa Giácomo também pode ser vista na novela “Duas Caras” – Foto: Guilherme Lima

“Essa novela tem um texto muito bom e uma direção incrível. Está sendo uma delícia acompanhar tudo novamente porque, quando eu estava gravando, era difícil ver alguma coisa. A gente via o que dava. É muito fácil mergulhar nessa história como telespectadora”, aponta.

Na história das sete, Antônia é designada para estar à frente das investigações do roubo do Hotel Carioca Palace. Enquanto busca o culpado pelo assalto milionário, ela se envolve com Júlio, de Thiago Martins. No entanto, o romance sofre um baque inesperado quando Antônia descobre que o amado está envolvido no crime do Carioca Palace.

“Tenho muita saudade desse trabalho. A Antônia é uma detetive que leva muito a sério o trabalho, mas, sem saber, acaba se envolvendo com um dos criminosos do roubo, o Júlio, interpretado pelo Thiago Martins. É uma situação muito complicada para quem tem um amor tão grande pela profissão. Razão e coração ficam em um conflito enorme”, afirma.

Você ficou surpresa com o retorno de “Pega-Pega” no mesmíssimo horário da exibição original?

Achei uma delícia rever esse projeto tão rápido. A Antônia é uma personagem muito interessante e com uma trama que eu adoro. É uma personagem que eu curti muito fazer. Ela leva muito a sério o trabalho, mas acaba se envolvendo com um dos envolvidos com o roubo. Apesar da minha personagem não ser cômica, foi gostoso estar em uma novela tão leve. “Pega-Pega” é uma novela com um humor muito especial. Tínhamos um clima ótimo nos bastidores e temos uma trama muito interessante. A Claudia Souto tem um texto muito bem construído. Nosso diretor Luiz Henrique Rios é um cara maravilhoso, ótimo. Foi um trabalho que deixou muita saudade.

Na história, a Antônia é uma policial. Você contou com alguma preparação especial para dar vida à personagem?

Inicialmente, minha preocupação foi focar bastante no texto da Claudia para compor a Antônia. Quis deixar marcada a postura dela no trabalho e fora do trabalho. Fiz essa pesquisa para mostrar como ela agia quando estava em uma investigação, usando o distintivo dela, mas, também, mais relaxada em sua intimidade.

Você tem o hábito de rever seus projetos no vídeo?

Então, eu acho ótimo ver algum trabalho novamente. É muito bom relembra nossa trajetória, fazer uma análise do caminho percorrido, as coisas legais que fizemos. Durante a gravação da novela, dificilmente conseguimos acompanhar a história porque estamos no estúdio. Vou ver tudo agora, acompanhar na íntegra. Antes, eu via o que dava, né? Sempre ficava uma cena pendente para rever. Mas quero ver tudo, sabe? Não só a história da Antônia, quero acompanhar os ladrões também. O quarteto foi maravilhoso e acabou conquistando o público. Todo mundo amava esses ladrões. Foi uma novela muito boa no geral.

Quais são as principais lembranças que você carrega desse trabalho?

Sem sombra de dúvidas, o clima das gravações. É muito bom trabalhar em um projeto tão leve e que todo mundo se dá bem e se sente entrosado na frente e por trás das câmeras. Trabalhava com amigos, com pessoas que eu gosto muito. Tínhamos um entrosamento e uma troca muito legal em cena. Minha lembrança é de um “set” de gravação leve e descontraído. Nós éramos uma grande família ali. Tenho boas lembranças dos bastidores, do pessoal no corredor tocando violão e cantando antes de gravar. Construí realmente uma família, e é uma delícia rever esse trabalho, que foi tão feliz, tão gratificante para todo mundo.

Ao longo dos capítulos, você contracenou bastante com Marcos Veras. Como foi trabalhar ao lado do humorista?

O Veras foi um amigo que eu ganhei para a vida. Eu já acompanhava o trabalho dele e foi um prazer trabalhar ao lado dele. Eu ria o dia inteiro. A gente tinha altas conversas nos bastidores, sabe? E não foi só ele. Eu também fiquei muito próxima do Thiago Martins, da Jeniffer Nascimento, da Camila Queiroz, do Rodrigo Fagundes e da Nanda Costa. O nosso grupo de aplicativo de mensagens é muito ativo até hoje. Estamos sempre conversando, dando parabéns para o aniversariante do dia.

Recentemente, o Globoplay disponibilizou a novela “Cabocla”, que marcou sua estreia na tevê, já como protagonista. Como foi encarar um papel de destaque logo em sua primeira novela?

Apesar de ser um grande desafio e de dar aquele frio na barriga – como em todos os trabalhos, pois eu nunca perdi isso –, ali era uma grande oportunidade. Eu nunca temi grandes oportunidades, muito pelo contrário. Quando vejo algo difícil, desafiador, isso me instiga mais e me faz querer provar para mim mesma do que eu sou capaz. Eu gosto do desafio. Eu tinha consciência de que era uma protagonista, mas eu não deixava isso ser meu principal foco. Independentemente de você fazer uma personagem que tem grande importância na novela, você tem de se dedicar do mesmo jeito. Em cada cena, eu entregava meu coração.

Após 18 meses de pandemia, como você tem lidado com todas as restrições em virtude da Covid-19?

Eu sigo todos os protocolos de isolamento e segurança que já são do conhecimento de todos. Mas, ao longo desse período, eu decidi fazer parte ativamente da educação dos meus filhos, porque eles ficarem um bom período com aulas remotas. Nossos professores merecem todo o reconhecimento do mundo, porque é uma profissão linda e muito desafiadora. Tive de voltar aos estudos junto com eles, mas, ao mesmo tempo, foi um período em que pude estar ainda mais presente no dia a dia deles.

Apesar das limitações da pandemia, você tem conseguido manter seus projetos profissionais?

Eu tenho escrito muito. Estou cada vez mais interessada em criar histórias e tirá-las do papel. Tenho algumas coisas desenhadas na área profissional, mas nada totalmente fechado. Na hora certa, dividirei com o público.

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