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Televisão

Três personagens em um

Na pele do sacerdote Ibate de “Gênesis”, Rodrigo Candelot viveu um mesmo personagem em três fases temporais distintas da trama

Por Márcio Maio - Tv Press

12 de abril de 2021, às 17h08

A chance de integrar o elenco de “Gênesis” começou a se “desenhar” quando ainda gravava suas cenas em “Topíssima” - Foto: Divulgação

É difícil para alguns atores experimentar interpretar um mesmo personagem em diferentes fases da vida. Rodrigo Candelot conseguiu isso em “Gênesis”. Na novela bíblica da Record, ele interpretou o sacerdote Ibate, da fase “Ur dos Caldeus”, em três momentos diferentes.

Primeiro, com cerca de 35 anos e, depois, em dois intervalos de 17 anos cada. “Ele começa como o sacerdote mais jovem do reino, mas já com importância na trama. E termina como sumo sacerdote, após a morte dos sumos sacerdotes anteriores, quando ele tem por volta de 64 anos”, entrega o carioca, de 49 anos.

Na trama, Ibate foi o sacerdote responsável pela cozinha imperial, além de ter obrigações religiosas próprias do sacerdócio. Um papel que o ator garante ser completamente diferente de tudo o que ele já tinha feito. “Tive de ficar careca pela primeira vez e deixar minha barba crescer, além de aprender alguns truques na cozinha”, enumera ele, que começou sua preparação assim que chegaram as primeiras informações da equipe da novela sobre Ibate.

“Recebi algumas indicações do perfil do personagem: um cara bonachão, meio barrigudinho, simpático, ótimo cozinheiro e extremamente amigo e companheiro dos sacerdotes mais antigos e superiores”, revela.

Nas histórias bíblicas, normalmente a própria “Bíblia” serve como fonte de inspiração na construção dos atores. Mas com Rodrigo não foi bem assim. Afinal, Ibate é um personagem fictício. “Comecei a engordar um pouquinho e procurei, em mim, as características dele que se assemelhavam comigo. Busquei um tom menos cerimonioso e mais coloquial, trazendo-o para perto de mim”, conta ele, que sempre foi fã de filmes e séries de época, como “Ben-Hur”, “Cleópatra”, “Gladiador”, “Spartacus”, “Vikings” e outras produções feitas para o cinema e para a tevê.

TOPÍSSIMA
A chance de integrar o elenco de “Gênesis” começou a se “desenhar” quando ainda gravava suas cenas como o Nelson de “Topíssima”, novela também produzida pela Record. Na época, Rodrigo ouviu que “Gênesis” seria produzida e tratou de avisar seus agentes para tentarem uma vaga para ele no folhetim. Tempos depois, a emissora solicitou algumas cenas dele para avaliar sua possível contratação para a trama. “Depois de enviada uma cena minha, de ‘Topíssima’, soube que tinham um personagem para mim. Fiquei muito grato a todos que acreditaram no meu trabalho e também feliz”, lembra.

Com isso, Rodrigo conseguiu um feito até então inédito para ele: está no ar em dois horários diferentes. Isso porque, além de “Gênesis”, a Record também exibe uma reprise de “Topíssima”. Algo que o ator confessa que, inicialmente, o deixou bastante surpreso.

“Gravamos a novela só há dois anos. Mas entendo que, por causa da pandemia, a emissora precisou exibir algo no horário das 22h”, diz. No entanto, agora, ele sabe bem que fatores podem ter contado para que isso acontecesse. “É uma novela contemporânea e que, ainda por cima, foi sucesso de audiência. Me parece ter sido uma escolha acertada”, defende.

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