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Celebridades

Sorte de principiante

João Fenerich só ajudaria nos testes de “Quanto Mais Vida, Melhor!”, mas conquistou a direção e garantiu seu primeiro papel em novelas

Por Márcio Maio - Tv Press

25 de janeiro de 2022, às 08h50 • Última atualização em 25 de janeiro de 2022, às 08h51

Acostumado a fazer participações, João nunca tinha conseguido um papel fixo na televisão - Foto: Divulgação

Para João Fenerich, “Quanto Mais Vida, Melhor!” chegou de maneira um tanto surpreendente. Primeiro, um produtor de elenco avisou que haveria testes para a novela e, naquele momento, convidou-o para ajuda, dando o texto enquanto testavam outros atores. Foi fazendo isso que ele acabou sendo chamado pelos diretores para a seleção de um papel, mas acabou não rolando. Com a pandemia e a paralisação dos trabalhos, porém, tudo mudou. “Em novembro, quando tudo começou a voltar, recebi uma ligação dizendo que tinha surgido um outro personagem e que eu estava aprovado para viver o Dr. Soares”, conta, orgulhoso.

Acostumado a fazer participações, João nunca tinha conseguido um papel fixo na televisão. “Como ator, sempre quis vivenciar uma novela. O ritmo de gravação é diferente e o processo, como um todo, é uma grande escola”, assume. Mas um detalhe fez com que a chance de atuar em “Quanto Mais Vida, Melhor!” chamasse mais a atenção do ator. “Não existiria momento melhor para falar sobre um assunto como o que é o mote central da novela: a vida, uma segunda chance e termos a oportunidade de fazermos diferente”, analisa.

Na história, Soares é um dos médicos da Clínica Monteiro Bragança. Ali, Guilherme, interpretado por Mateus Solano, é a maior inspiração dele – mesmo que esteja sempre tomando bronca do chefe, por sua falta de atenção. “Por causa da pandemia, a minha pesquisa foi totalmente feita em séries médicas, documentários e vídeos de YouTube. Em São Paulo, acompanhei alguns médicos, amigos meus, no dia-a-dia de trabalho. Mas eu tinha (e ainda tenho) muita vontade de acompanhar uma cirurgia cardíaca”, entrega.

Nome: João Francisco Dell’Amore Fenerich.

Nascimento: 19 de setembro de 1989, em São Paulo, capital.

Atuação inesquecível: A estreia da peça “O Encontro das Águas”, no Festival de Teatro de Curitiba, em 2016. “Foi bem especial”.

Interpretação memorável: Bryan Cranston como Walter White na série “Breaking Bad”.

Momento marcante na carreira: “O atual, e não tem como ser diferente. A minha primeira novela é, de fato, um passo muito importante pra mim”.

O que falta na televisão: “Novos rostos. Mas acho que isso já vem mudando nos últimos anos”.

O que sobra na televisão: “Programas de auditório”.

Com quem gostaria de contracenar: Fernanda Montenegro.

Se não fosse ator, seria: “Não sei. Sempre estive certo do que eu queria. Mas, talvez, trabalhasse com cerâmica ou fotografia”.

Ator: Lima Duarte.

Atriz: Fernanda Montenegro.

Novela: “Avenida Brasil”, escrita por João Emanuel Carneiro e exibida originalmente pela Globo em 2012.

Vilão: Nazaré Tedesco, papel de Renata Sorrah em “Senhora do Destino”, escrita por Aguinaldo Silva e exibida pela Globo entre 2004 e 2005; e Carminha, personagem de Adriana Esteves em “Avenida Brasil”

Personagem mais difícil de compor: “Um vilão”.

Que novela gostaria que fosse reprisada: “Velho Chico”, escrita por Benedito Ruy Barbosa e exibida originalmente pela Globo em 2016; e “Órfãos da Terra”, escrita por Escrita por Duca Rachid e Thelma Guedes e exibida originalmente pela Globo em 2019.

Que papel gostaria de representar: “Um vilão, um drogado e um psicopata”.

Filme: “Central do Brasil”, filme lançado em 2018 e dirigido por Walter Salles.

Autor: Manuela Dias, Duca Rachid e Thelma Guedes.

Diretor: Aly Muritiba.

Mania: “Comer kiwi com casca e dormir sempre do lado da cama mais longe da porta, em qualquer lugar que seja”.

Medo: “De perder a minha mãe”.

Projeto: “Gravo o longa ‘Consequências Paralelas’ em janeiro e termino de desenvolver alguns outros projetos que tenho, principalmente no ramo da fotografia”.

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