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Série documenta legado de Lincoln Olivetti

Por Agência Estado

07 de junho de 2019, às 07h15 • Última atualização em 07 de junho de 2019, às 11h40

Um dos mais importantes arranjadores da história da música brasileira, Lincoln Olivetti é tema da série de TV O Mago do Pop, que estreia nesta sexta, 7, às 22h, no canal por assinatura Music Box Brazil. Também instrumentista, maestro, compositor e produtor, Lincoln morreu em 2015, aos 60 anos.

Com direção-geral de Omar Marzagão e Úrsula Corona, a produção traz 6 episódios, refazendo a trajetória do arranjador nascido em Nilópolis, no Rio, de garoto prodígio na música até sua contribuição em grandes sucessos, de Roberto Carlos, Lulu Santos e Rita Lee a Sandy & Junior, passando por momentos difíceis de sua carreira.

Além de depoimentos do próprio Lincoln, a série reuniu um grande elenco de artistas para falar sobre o arranjador. Entre os entrevistados, estão Gilberto Gil, Alcione, Moraes Moreira, Marcos Valle, Lulu Santos, Nelson Motta, Ed Motta, Nando Reis, Maria Rita, Fagner, Martnalia, João Donato, Elba Ramalho, entre outros. E é unânime entre eles: Lincoln era gênio.

“Ele foi uma pessoa que viveu para música, que respirou música”, observa Úrsula Corona, diretora-geral e também apresentadora da série. “Ele foi um grande arranjador e responsável por grandes carreiras. Se a gente não registra isso, o tempo apaga.” Segundo Úrsula, a morte dele no meio do projeto foi um baque. “A gente não tinha mais ele para contar a história, então trouxemos pessoas com quem ele trabalhou, trouxemos grandes nomes da indústria da música.”

Marcos Valle trabalhou com Lincoln quando retornou ao Brasil, no início dos anos 1980, depois de passar uma temporada morando nos EUA. Primeiro, no álbum Vontade de Rever Você, de 1981. “Ali os arranjos eram meus, mas o Lincoln já trabalhou comigo em alguns teclados, em algumas ideias”, conta o cantor e compositor, ao jornal O Estado de S. Paulo.

Já no disco seguinte, Marcos Valle, de 1983, os arranjos foram assinados pelos dois. “O primeiro (disco) era um pouco mais enxuto em termos de orquestração, já nesse segundo, a ideia era trazer a coisa dos metais, a banda, e nisso o Lincoln era excelente. Fizemos todos os arranjos juntos para esse disco, e a música Estrelar acabou estourando nas paradas”, diz Valle. “Esse disco é bem pop e ele tinha essa linguagem, e a coisa se encaixava perfeitamente.”

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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