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Celebridades

Sentimentos confusos

Em meio a reviravoltas na trama de “Amor de Mãe”, Clarissa Pinheiro celebra o retorno da novela das nove

Por Caroline Borges - Tv Press

24 de março de 2021, às 07h32

Enquanto aguardava o retorno das gravações, Clarissa esteve em cartaz com a peça “online” “Fronteiras Invisíveis em Processo” - Foto: Divulgação - Sergio Baia

Após quase seis meses em casa, Clarissa Pinheiro estava feliz com o retorno dos trabalhos de “Amor de Mãe”, da Globo, em agosto do ano passado. Ainda assim, a atriz encontrava um certo sentimento de melancolia ao voltar aos Estúdios Globo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Na reta final das gravações, Clarissa, que vive a intensa Penha, encontrou um universo totalmente diferente ao que estava habituada. “Fiquei triste ao ver os corredores todos vazios. A gente sempre ficava junto e conversando ao esperar para gravar. Nada disso foi uma realidade nesse retorno. Todo mundo com máscaras, roupas especiais e álcool em gel o tempo todo. Claro que estava feliz de voltar ao trabalho e reencontrar o elenco e a equipe, mas a gente não poderia chegar perto ou abraçar. Estávamos sempre nos controlando”, explica.

Na trama, Penha é, com certeza, uma das personagens com mais reviravoltas no enredo de Manuela Dias. E assim seguirá na reta final. Inicialmente empregada na casa de Lídia e Raul, interpretados por Malu Galli e Murilo Benício, a personagem acaba se aproximando de Belizário, papel de Tuca Andrada, para investigar a morte do marido, Wesley, de Dan Ferreira. Penha, entanto, se apaixona pelo policial corrupto e envereda para o mundo do crime.

Nos capítulos inéditos, a ex-empregada doméstica acaba presa e contará com o auxílio da amiga Leila, interpretada por Arieta Corrêa, para sair da prisão, uma vez que o amado fará corpo mole para livrá-la do xadrez. “A Manu chegou a falar uma vez que eu e o Tuca iríamos nos pegar em algum momento da novela. Mas a gente ficava pensando como essas histórias poderiam se cruzar. A Penha se perdeu um pouco no caminho do que ela queria. Mas a Manu está sempre surpreendendo. Nessa segunda fase também vamos ser surpreendidos. Mas quando a Penha coloca o aplique, meu amor…”, despista.

SURPRESA
As diversas reviravoltas de Penha sempre foram uma surpresa para a atriz. Para Clarissa, a história de Penha faz uma ligação com a situação política do Brasil atual, onde há uma intensa busca pelo poder. “A Manu foi muito danadinha (risos). A Penha mostra o que o poder pode fazer com as pessoas. O País vive muito isso. As pessoas que estão no poder sempre querem mais, manter algum tipo de controle sobre tudo e se dar bem a qualquer custo. Ela teve esse caminho a partir de um gatilho de vingança. Todo mundo tem seu lado mais sombrio”, completa.

Enquanto aguardava o retorno das gravações, Clarissa não ficou parada. Ela esteve em cartaz com a peça “online” “Fronteiras Invisíveis em Processo”, dirigida por Daniel Herz e Luis Felipe Sá. O projeto ajudou a atriz a se manter em processo criativo durante o isolamento social.

“Eu fiz uma peça ‘online’ e foi bom para manter o trabalho vivo. Mas eu senti que a Penha ficou sempre naquela suspensão. Na hora em que eu pisei nos estúdios de novo, eu reencontrei a personagem. Tudo voltou e nem parecia que já tinha se passado seis meses. O sentimento ficou guardadinho, intacto. Estávamos com um desejo muito forte de retornar”, aponta.

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