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Celebridades

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À frente do “Cozinhe Se Puder – Mestres da Sabotagem”, Otaviano Costa retorna à tevê aberta após três anos

Por CAROLINE BORGES - TV PRESS

14 de julho de 2022, às 07h33 • Última atualização em 14 de julho de 2022, às 07h35

Otaviano Costa sempre quis potencializar o alcance de sua voz. Há mais de 30 anos no vídeo, o ator e apresentador passeou pelos mais diversos formatos dentro da tevê. Com o crescimento exponencial da internet, ele mirou na “web” como um outro canal para se comunicar com o público. Após três anos longe da tevê aberta, Otaviano Costa volta ao ar à frente do “Cozinhe Se Puder – Mestres da Sabotagem”, do SBT, onde pretende equilibrar a bem-sucedida empreitada nas redes sociais com a televisão. “Nesses três anos, eu consolidei os meus negócios com a internet. Eu precisava estar 100% voltado para isso dar certo. Com isso potencializado, eu sabia que podia voltar para a tevê aberta. Afinal, tudo está pronto. Agora, porém, eu volto para a tevê com uma nova configuração de ecossistema. Uma nova realidade”, explica.

Com 13 episódios, o “Cozinhe Se Puder – Mestres da Sabotagem”, que vai ao ar sempre aos sábados no SBT e às sextas no Discovery Home & Health, traz uma batalha de receitas com jogo de cintura, onde saber cozinhar é tão importante quanto a capacidade de sabotar os adversários. A cada episódio, quatro “chefs” buscam um prêmio em dinheiro que pode chegar a até R$ 25 mil. Mas o caminho para a vitória exige bons pratos e desenvoltura para contornar as maiores sabotagens dentro da cozinha, como perder ingredientes, ficar sem fogo ou ser obrigado a usar os piores utensílios culinários. “Foi um local novo para mim. Pude observar como os ‘chefs’ trabalhavam. Aprendi muito sobre cultura gastronômica. Fui entendendo meu espaço aos poucos. É um jogo de sutilezas. Não podia ser inconveniente durante as provas. Não podia atrapalhar porque as sabotagens já são desafiadoras por si só”, ressalta.

Após deixar a tevê em 2019, você passou os últimos anos investindo no universo das redes sociais e da internet. Como surgiu essa vontade de voltar à tevê aberta?

O SBT me ligou e me chamou para uma conversa. Na minha cabeça, eu comecei a imaginar os mais variados cenários. Quando as conversas começaram, eu percebi que fazia muito sentido voltar à tevê aberta e pelo próprio SBT. Quando saí da tevê aberta, eu fui em busca de reformular minha carreira. Construí meu próprio estúdio, tendo minha própria equipe, fazer um novo empreendimento, criei minha agência… Eu consegui ampliar minha capilaridade artística, indo ao entretenimento e ao entretenimento de negócios. Só que, para isso, eu precisava consolidar esse movimento. Agora, eu já percebi que posso potencializar tudo isso com a tevê aberta. Então, faria sentindo ter a tevê de novo porque tudo já estava pronto. Voltei para um ecossistema de acontecimentos, dentro dessa minha nova realidade.

Quando teve o primeiro contato com o formato do “Cozinhe Se Puder – Mestres da Sabotagem”, o que mais chamou a sua atenção no projeto?

O programa tem personagem incríveis. Tem “chefs” que já passaram pelas mais diversas experiencias e estão ali pelos mais variados motivos. O público poderá encontrar de tudo dentro de um episódio. Tem riso, emoção, curiosidade e as sabotagens são muito inusitadas. Acho que mistura crianças e adultos na mesma sala. As noites de sábado do SBT já são conhecidas pelo entretenimento. Acho que chegamos para valorizar e fortalecer ainda mais. Como o programa já está todo gravado, já percebemos o filho pronto, vemos os predicados. É um formato que existe e tem originalidade.

Essa já é a segunda temporada de um formato internacional. Você chegou a ver algo da primeira leva de episódios comandada pelo Sergio Marone?

No meio da pandemia, fui entender esse formato. Vi a última temporada e também o formato gringo. Mas não vi tudo porque não queria ser influenciado, sabe? Fomos em busca do que faria mais sentido para mim e para a nossa audiência. Ao longo da pré-produção, fomos dando sugestões para que eu pudesse me libertar e não ficar engessado. Isso não faria sentido para mim. Eu não seria um apresentador para ficar em um cubículo fechado artisticamente falando. Esse formato exigia um Otaviano de peito aberto, divertido e bem-humorado. Meu DNA também está presente.

O “Cozinhe Se Puder – Mestres da Sabotagem” marca seu retorno ao SBT, onde você estreou, como ator, na trama de “Éramos Seis”, em 1994. Qual é a sensação de retornar à emissora após tantos anos?

Está sendo incrível. A casa fez um gesto muito carinhoso e simbólico. Na estrada da emissora há um “hall da fama”. Tem a foto do Ratinho, Portiolli (Celso), Carlos Alberto, Eliana… Sabe quem está lá também? Eu! Muita honra de estar naquele canto sagrado. Trabalhei aqui nos anos 1990 como ator. O SBT é a casa dos grandes comunicadores e, hoje, eu volto para cá como um comunicador. Isso é demais. Fui ao estúdio do “Programa Silvio Santos”, no estúdio da Hebe. Para quem ama isso aqui e trata isso aqui como sagrado, aqui é mágico. Muito feliz de ser quem eu sou nessa casa e entender novamente meu público.

De que forma a internet foi importante para seu crescimento como apresentador?

A internet, sem dúvidas, me trouxe mais ousadia, coragem, novas possibilidades, leveza… É preciso deixar as coisas mais leves. Sinto que preciso ser mais leve na comunicação, mas mais ousado na criação. Trago uma força de comunicação mais evidente. As redes sociais são algo fundamental dentro desse ecossistema com a tevê.

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