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Celebridades

Novelão nobre

Exibida originalmente no horário das nove, “Paraíso Tropical” estreia no “Vale a Pena Ver de Novo”

Por CAROLINE BORGES_TV PRESS

26 de novembro de 2023, às 09h50 • Última atualização em 26 de novembro de 2023, às 09h51

A tevê aberta se empenha para se manter relevante em três tempos: passado, presente e futuro. Ainda que trabalhe com a concorrência dos streamings nos calcanhares, a Globo sabe do poder de seu acervo audiovisual. Por isso mesmo, revive clássicos de sucesso em sua grade para ativar a nostalgia do público antigo e atingir novos espectadores. Após 16 anos, a trama de “Paraíso Tropical” retorna à grade pela primeira vez, no “Vale a Pena Ver de Novo”.

A novela, originalmente exibida no horário das nove, estreia amanhã, dia 27. “A característica mais espontânea da tevê aberta é a sua democrática visualização, porque ela é totalmente de graça, um sinal na ponta de uma antena. Então é bonito ver de volta essa novela para uma geração que não a assistiu. Imagine um jovem de 25 anos que à época tinha oito, nove anos de idade e agora pode rever ou pela primeira vez assistir. E afirmo: assistirá a uma grande e das maiores novelas da tevê brasileira”, explica Tony Ramos, que viveu o poderoso empresário Antenor na obra assinada por Gilberto Braga e Ricardo Linhares.

Ambientada em Copacabana e abordando questões sobre cobiça e ética, a produção mostrou os embates das irmãs gêmeas Paula e Taís, interpretadas por Alessandra Negrini. De personalidades antagônicas, elas foram separadas ainda bebês: na Bahia, Paula foi criada por sua mãe, Amélia, papel de Susana Vieira, que, prestes a morrer, conta a verdade sobre a adoção e a existência de uma irmã gêmea; no Rio de Janeiro. Já Taís foi criada pelo avô Isidoro, de Othon Bastos, visto por ela como um peso que a impede de ascender socialmente.

“Lembro de trabalhar muito (risos), sem parar… Os amigos, a correria para mudar de um personagem para outro, muitas vezes até no corredor, entre a maquiagem e o estúdio. Foi um momento de dedicação total, um desafio diário. Gostava de sair de uma e entrar em outra. Eu gostava dessa brincadeira”, relembra Alessandra.

Os caminhos das duas, já adultas, voltam a se cruzar na capital carioca. Egoísta e ambiciosa, Taís tem como maior desejo fazer parte do mundo dos ricos e não mede esforços para alcançar seus objetivos, ainda que, para isso, tenha de passar por cima da honesta e batalhadora Paula. A vilã ainda atrapalha a relação entre o ético Daniel, de Fábio Assunção, com sua irmã gêmea. “Era difícil executar cenas com as duas irmãs. Tinha de gravar com dublê, e a minha era maravilhosa, a Lisa Eiras. Ela também era atriz, o que ajudava, porque a gente precisa olhar no olho. A outra pessoa tem de dar alguma coisa de volta, e ela me dava”, afirma a atriz.

Para além do antagonismo entre as irmãs gêmeas e a paixão do casal principal, uma dupla torta conquistou o público. Ambiciosa e deslumbrante, Bebel, interpretada por Camila Pitanga, é uma das moças do bordel de Amélia, mas sonha sair de lá. Ela vai para o Rio de Janeiro e é levada para trabalhar no calçadão de Copacabana, onde acaba se envolvendo com Olavo, de Wagner Moura. Os dois viram aliados no amor e nos crimes.

Camila Pitanga (Bebel, moça de bordel) e Wagner Moura (Olavo) viram aliados no amor e no crimeFoto:

“A Bebel foi um divisor de águas. Ela saía do esteio de personagem que eu estava fazendo até o momento. Bebel me trouxe uma popularidade e inaugurou uma nova etapa de vida, um reconhecimento de crítica e de público aliado a um prazer imenso de estar fazendo. Claro que era trabalho, mas todo dia eu estava me divertindo com toda a equipe. Eu levo uma memória muito afetiva, muito alegre que contagiou todo mundo que estava fazendo também”, valoriza Camila, que atualmente grava a primeira novela original da HBO Max, “Beleza Fatal”.

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