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Livre para voar

Chay Suede mergulha nos conflitos do mimado Danilo

Ator teve de ir buscar outras referências e histórias para sedimentar o personagem da novela 'Amor de Mãe'

Por TV Press

28 de janeiro de 2020, às 17h43

A liberdade sempre pautou a vida de Chay Suede. Na adolescência, quando resolveu ir atrás dos sonhos da vida de artista, ele teve total incentivo de sua família, especialmente, de sua mãe, Hérica. Por conta disso, ao ler as primeiras cenas do “filhinho de mamãe” Danilo de “Amor de Mãe”, o ator teve de ir buscar outras referências e histórias para sedimentar o personagem.

“Tenho uma relação maravilhosa com a minha mãe e sempre passamos longe da superproteção. Comecei a juntar experiências e relatos de amigos que tinham ou ainda têm essas questões para resolver”, conta.

Foto: Divulgação / TV Globo
Chay Suede

Ao mergulhar no tema, Chay pode entender melhor a proposta do texto de Manuela Dias e as contradições que permeiam a vida de Danilo que, para superar os abusos de amor promovidos pela mãe, terá de ser insensível em muitos momentos.

“A Telma ama o filho. Mas esse amor faz com que ele não se desenvolva totalmente como indivíduo. Nenhum dos dois chega a ser malvado, mas tomam atitudes complexas dentro dessa relação”, analisa.

Depois de dividir tórridas cenas com Adriana Esteves em “Segundo Sol”, de 2018, o ator é só felicidade em voltar a contracenar com a atriz na atual novela das nove. Apesar do pouco tempo entre as duas produções, Chay acredita que o público não vai estranhar em vê-los agora como mãe e filho.

“Achei a escalação inusitada. Mas nunca existiu qualquer receio em relação a uma possível confusão no desenvolvimento da trama ou resposta do público, muito por conta de os personagens serem extremamente diferentes. A Laureta e o Ícaro eram totalmente explosivos. É muito legal ver como a Adriana veio para esse novo papel. Aprendo muito com ela”, valoriza.

CARREIRA

Quem vê Chay tão empolgado com o ofício não imagina que ser ator nem passava pela sua cabeça. Aos 18 anos, quando saiu de Vila Velha, Espírito Santo, em direção ao Rio de Janeiro, o objetivo era ganhar a vida com a música.

Sua primeira grande oportunidade foi ser um dos selecionados para a quinta temporada do “reality show” “Ídolos”, exibida pela Record em 2010, no qual ficou em quarto lugar.

“Antes do programa acabar, a emissora me perguntou se eu queria fazer novela, pois eles iriam fazer uma versão nacional de ‘Rebelde’ e precisavam de atores com talentos musicais. Fiquei apreensivo, mas topei”, relembra. No fim da produção, Chay já estava sendo sondado pela Globo, mas preferiu esperar seu contrato terminar para trocar de emissora.

Na tela grande

Além de ser disputado na tevê, o “passe” de Chay Suede ambém está valorizado no cinema. Recentemente, ele foi dirigido pela premiada Daniela Thomaz no drama político “O Banquete”, e ainda deu vida ao cantor e compositor Erasmo Carlos na cinebiografia “Minha Fama de Mau”, de Lui Farias.

“Ainda estou engatinhando no cinema, mas é um lugar que eu adoro estar. É um exercício interessante e uma forma de tocar em certos temas de forma mais aprofundada e intensa”, elogia.

Entre uma novela e outra, Chay ainda filmou os longas “O Sofá”, “4X4” e “Medida Provisória”, que devem entrar em circuito comercial apenas no ano que vem. Neste último, ele será dirigido por Lázaro Ramos. “Minhas escolhas têm muito a ver com o elenco envolvido. Quando o Lázaro me ligou fazendo o convite e dizendo que seria a estreia dele como diretor, meu coração veio na boca”, exagera, empolgado com o projeto.

Instantâneas

# O sobrenome artístico Suede é uma referência ao longa “Johnny Suede”, de Tom DiCillo.
# Chay tinha acabado de passar no vestibular para cursar Cinema quando recebeu a notícia de que tinha sido selecionado para participar do “Ídolos”. Sem pestanejar, abandou a matricula e foi cantar no “reality”.
# Nos dois anos em que participou de “Rebelde”, Chay gravou dois álbuns. Fora da novela, esporadicamente lança singles e EPs nas plataformas digitais.
# Religioso, mas longe de ser radical, Chay foi criado e até hoje frequenta a Igreja Presbiteriana.

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