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Setembro Verde: saiba como doar medula óssea

8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
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Setembro Verde: saiba como doar medula óssea

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Bem-Estar

Setembro Verde: saiba como doar medula óssea

Estado de São Paulo concentra mais de um milhão de doadores voluntários de medula óssea, segundo o REDOME

Por Luiz Henrique Conde - Agência Contatto

20 de setembro de 2024, às 13h40

Em setembro, o debate sobre a doação de órgãos ganha relevância no cenário da saúde, o que engloba também a doação de medula óssea, um tecido existente no interior dos ossos, também considerado um órgão conhecido na linguagem popular como tutano.

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Atualmente, no estado de São Paulo existem cerca de 1,4 milhão de doadores de medula óssea cadastrados no Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME). A doação de medula óssea é essencial para a saúde de pacientes com doenças no sangue, como leucemia, anemia aplástica e outros distúrbios hematológicos.

Maria Cristina Macedo, hematologista do IBCC Oncologia, destaca que, em alguns casos, a doação pode ser a única chance de um paciente. “Especialmente quando acontecem reincidências que as outras opções de tratamento não são efetivas, o transplante é a alternativa que tem maior chance de cura para o paciente”, comenta ela.

Este ano até julho de 2024, cerca de 219 transplantes não aparentados foram realizados, segundo o REDOME. Os transplantes não aparentados de medula óssea ampliam significativamente a possibilidade de encontrar um doador compatível para pacientes que precisam de um transplante, especialmente aqueles que não têm doadores compatíveis na família.

Quais doenças podem ser tratadas com o transplante?

O transplante de medula óssea pode ser uma alternativa para diversas doenças sanguíneas e hematológicas. Entre as principais condições que podem ser tratadas ou curadas com o procedimento, destacam-se:

Leucemia: um tipo de câncer que afeta os glóbulos brancos.
Anemia aplástica: uma condição rara onde a medula óssea não produz células sanguíneas suficientes.
Linfomas: cânceres que afetam o sistema linfático.
Mieloma múltiplo: o câncer das células plasmáticas, um tipo de glóbulo branco que é responsável pela produção de anticorpos, na medula óssea.
Doenças genéticas: como talassemia e anemia falciforme, que afetam a produção de células sanguíneas.
“Vale ressaltar que a diversidade genética dos doadores voluntários é importante para aumentar as chances de que os pacientes encontrem doadores compatíveis com mais agilidade”, explica a hematologista.

Para doar medula óssea no Brasil, é preciso ir até o hemocentro mais próximo de você e informar seu desejo de se cadastrar como doador de medula óssea. Em seguida, será coletada uma pequena amostra de sangue para a realização do teste de compatibilidade (HLA). Com isso, seus dados serão cadastrados no REDOME para que esteja disponível para doação, quando um paciente for compatível com você.

A hematologista destaca que é importante manter os dados atualizados no REDOME para que você possa ser localizado rapidamente, caso seja compatível com algum paciente. Se for encontrado um paciente compatível, você será contatado e passará por exames adicionais para confirmar a compatibilidade e verificação de sua saúde.

“A doação é segura e pode ser feita de duas maneiras: pela coleta direta da medula óssea do osso do quadril (sob anestesia) ou pela coleta de células-tronco do sangue periférico (semelhante a uma doação de sangue), tornando mais fácil o processo de doação para os voluntários”, reforça a especialista.

Sobre o IBCC Oncologia

Fundado em 1968, o IBCC Oncologia é conhecido por ser um Centro de Tratamento Oncológico de alta complexidade e possuir um Centro de Pesquisa Clínica renomado. É pioneiro no combate ao câncer de mama e ginecológico e trouxe o primeiro mamógrafo para o Brasil em 1971.

Durante a década de 70 e 80, atuou com o maior programa de prevenção do câncer do colo uterino e de mama já realizado por uma instituição, com atendimento a mais de 2 milhões de pessoas. Foi considerado pela Secretaria de Estado da Saúde do Estado de SP o melhor hospital em atendimento humanizado e classificado entre os 10 melhores hospitais do estado, assim como, entre os anos de 2004 a 2007, recebeu, consecutivamente, o Troféu “Hospital Best” na categoria Instituição Filantrópica.

Desde 1988, a instituição passou a ser Entidade Camiliana, se tornando o IBCC Oncologia. Também foi escolhido para ser no Brasil a instituição detentora da Campanha “O Câncer de Mama no Alvo da Moda”, em 1995. Há 56 anos é referência na prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer em São Paulo. Para mais informações: https://ibcc.org.br/

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