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Esporte

Expulsão de Cuca desestabilizou o Santos, admite auxiliar

Por Agência Estado

30 de janeiro de 2021, às 21h30 • Última atualização em 31 de janeiro de 2021, às 07h52

O Santos se desestabilizou com a expulsão de Cuca ocorrida momentos antes de o Palmeiras marcar o gol da vitória por 1 a 0, neste sábado, na decisão da Copa Libertadores, no Maracanã. A admissão de que perder o comandante em meio a um desentendimento com o lateral-direito Marcos Rocha pode ter sido determinante foi de Cuquinha, auxiliar técnico e irmão do treinador, em entrevista coletiva após o duelo.

“O treinador vai pegar a bola, toma rasteira. Eu estava do lado. Tomou rasteira, não reagiu e foi expulso. O atleta do Palmeiras toma amarelo. Pedimos o VAR. Parece que não, mas desestabilizou um pouco e em um minuto levamos gol. Uma finalização do Palmeiras no gol, mas isso é futebol”, afirmou Cuquinha.

Cuquinha ainda criticou o árbitro Patrício Loustau por não ter visto no vídeo o lance da confusão entre Cuca e Marcos Rocha. E voltou a defender a versão de que o lateral do Palmeiras agrediu o treinador com uma rasteira, o que não se vê nas imagens da transmissão da partida.

“Não acho que foi por querer, mas ele fez. A única coisa é: por que tem o VAR? A não ser que tenha ficado chateado por ser argentino e a gente ter tirado o time dele de coração. Não dá para saber. O jeito que eles são, cínico no olhar, sem responder, dá um desgosto. Não estamos jogando a culpa, mas desestabilizou o time”, disse Cuquinha.

A expulsão de Cuca aconteceu aos 49 minutos do segundo tempo, com Cuca segurando a bola, impedindo que Marcos Rocha a pegasse para cobrar um arremesso lateral. O jogador palmeirense só foi advertido com o cartão amarelo. Praticamente na retomada do duelo, o Palmeiras marcou o gol do título, ao 53 minutos, com Breno Lopes. E o treinador foi acompanhar os minutos finais da partida nas arquibancadas do Maracanã.

Cuquinha lamentou o revés, apontando que o Santos vinha conseguindo neutralizar o ataque do Palmeiras. “Não teve uma finalização, o gol foi de cabeça, nem com o pé. Nosso goleiro não tocou na bola. Tivemos poucas chances porque também nos estudaram. E a circunstância do gol não tem o que falar. Isso já estava escrito, uma pena”, disse.

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