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Basquete feminino

Com americanenses, Brasil perde da Alemanha e fica fora da 2ª olimpíada seguida

Débora Costa, Leila Zabani e Stephanie Soares fizeram parte do grupo que disputou o Pré-Olímpico de Belém, no Pará

Por Agência Estado

11 de fevereiro de 2024, às 22h26 • Última atualização em 11 de fevereiro de 2024, às 22h46

O basquete feminino do Brasil também não estará nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. A seleção nacional teve a oportunidade de hospedar o Pré-Olímpico e escolheu a quente Belém, no Pará, para buscar um triunfo diante de Austrália, Sérvia ou Alemanha, já que eram três vagas para quatro candidatas. Mas falhou na missão ao fechar sua participação, neste domingo, com a terceira derrota seguida no Mangueirinho, desta vez diante das alemãs, por 73 a 71.

A equipe brasileira contou com três americanenses no elenco: Débora Costa, que defende as cores do Sesi Ararquara; Leila Zabani, que joga pelo Ituano; e Stephanie Soares, que é atleta do Dallas Wings, na WNBA, nos Estados Unidos.

Débora Costa foi titular na partida decisiva contra Alemanha – Foto: Fiba / Divulgação

A equipe verde e amarela já não havia se classificado para os Jogos de Tóquio-2020 e repete a decepção. Teve chance de ouro ao abrir 10 pontos sobre a Sérvia no sábado e não aproveitou e neste domingo andou atrás por três quartos contra a Alemanha, que iniciou o jogo logo com 11 a 0. Até virou, mas falhou no fim na hora de abrir a vantagem necessária.

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O Brasil lamentou a derrota da Sérvia diante da Austrália por 75 a 73 no jogo que abriu a última rodada, neste domingo. Com o resultado, tinha, não apenas de ganhar da Alemanha, como fazer uma vantagem de oito pontos.

Stephanie Soares defende o Dallas Wings, dos Estados Unidos – Foto: Fiba / Divulgação

Sob pressão pela vitória após cair diante de australianas e sérvias, a seleção brasileira entrou visivelmente nervosa em quadra no Mangueirinho. E o começo foi desesperador, com tudo dando errado. As alemãs abriram logo 11 a 0 no placar.

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O técnico Zé Neto pediu tempo e contou com palavras da experiente Érika para acalmar a equipe. Aos poucos, a equipe “entrou” na partida com Kamilla ajudando muito na defesa e os arremessos, enfim, caindo. O primeiro quarto terminou com 19 a 14 das brasileiras.

Até então tranquila na partida, a Alemanha começou a se incomodar com a reação verde e amarela. A diferença chegou a baixar para quatro no segundo quarto. Mas o Brasil não conseguiu manter o bom momento e novamente ficou com 10 de desvantagem: 31 a 21.

Leila também é de Americana e estava no grupo que disputou o Pré-Olímpico – Foto: Fiba / Divulgação

Tainá chamou a responsabilidade e, ao anotar seu 11º ponto na partida, deixou o Brasil com três pontos atrás, somente. A seleção recuperou a bola e teve o ataque para empatar, mas Damiris fez falta de ataque no cortaluz. A pivô se redimiu em ataque com dois pontos e falta, igualando em 35 a 35 ao converter o lance livre. Três ataques errados e o País foi ao intervalo perdendo por quatro pontos.

O terceiro período começou com falta técnica de Kamilla e as alemãs abrindo seis. A pivô se revoltou com a marcação e cresceu na partida, subindo para 15 pontos e 10 rebotes e o Brasil novamente encostando, com 53 a 50. Mas sempre andando atrás no placar, fechando o quarto com 57 a 54.

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Restando 5 minutos para o fim, o Brasil igualou o marcador com Stephanie. A virada veio e Kamilla fez o time abrir logo quatro após dois lances livres. Na hora de ter tranquilidade para abrir os oito necessários, o time começou a mostrar nervosismo e a errar. Por sorte, a pressão também atingia as alemãs.

Uma bola de Tainá de três deixou o Brasil com 70 a 69 restando 29 segundos. O final foi nas estratégias. A virada veio rapidamente. No fim, precisando da prorrogação, o Brasil falhou em ataques e ficou com 73 a 70 contra. Restavam seis segundos e as europeias optaram pela falta. Tainá fez um e tentou acertar no aro para pegar o rebote e errou. Nova falta e dois erros de Feibich. Com quatro segundos, o Brasil não conseguiu a cesta de dois para o empate.

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