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Atriz

Beatriz Campo e seu vasto currículo

Na pele da esnobe Leontina, a atriz valoriza experiências profissionais variadas e fora do país

Por TV Press

10 de fevereiro de 2020, às 15h43

O marasmo passa longe da vida profissional de Beatriz Campos. A atriz, que interpreta a malandra Leontina em “Éramos Seis”, tem uma trajetória variada. Além da experiência nos palcos e também como apresentadora de um programa de vendas de uma tevê no interior paulista, ela já morou no México, onde trabalhou como cantora e em uma empresa de logística na cidade de Mérida.

Durante seu período no País, Beatriz aproveitou para enriquecer seu repertório cultural e profissional.

Foto: Rodrigo Lopes / Divulgação
Beatriz Campo

“Fui morar no México muito nova. Tinha 21 anos. Tudo para mim era uma novidade, ainda mais nessa idade, em que tudo ainda é um conto de fadas. Se eu não tivesse ido para lá, certamente, não teria entendido o valor do trabalho, da responsabilidade, da pontualidade, da humildade… Convivi com gente de todos os lugares, de todas as classes sociais. Ouvi muitas histórias, conheci outros costumes e culturas”, relembra.

Na história de Angela Chaves, Leontina e o marido Neves, vivido por Breno Nina, aplicam um golpe em Zeca e Olga, interpretados por Eduardo Sterblitch e Maria Eduarda de Carvalho.

“A Leontina trouxe um pouco de tensão para o núcleo cômico da novela. Ela provoca o casal o tempo todo, principalmente a Olga. Mas, no fundo, ela sente inveja da vida que Olga leva. Porém, acredito muito na redenção dela. Aliás, eu sempre prefiro acreditar que as pessoas se arrependam das coisas ruins. O ser humano é bom por essência. A vida só precisa dar um jeito pra que as pessoas enxerguem isso em si mesmas”, filosofa.

Em sua terceira novela na Globo, Beatriz já conhecia o livro de Maria José Dupré. A obra foi leitura obrigatória durante a fase escolar.

“Eu já conhecia o texto e era encantada com essa saga da Dona Lola em manter a casa e a família unida. Depois assistia quando foi transmitida no SBT junto com a minha avó, que já faleceu. Ficávamos deitadas assistindo e comentando”, ressalta. CAROLINE BORGES_TV PRESS

Raio X de Beatriz Campos de Almeida Pinto

Nascimento: Em 24 de novembro de 1980, em Botucatu, São Paulo.
Atuação inesquecível: “Quando interpretei o monólogo ‘A Paixão Segundo GH’, da Clarisse Lispector”.
Interpretação memorável: “Se tenho que citar um, acho que fico com Marcos Frota e seu Tonho da Lua em ‘Mulheres de Areia’”.
Um momento marcante na carreira: “A primeira cena da primeira novela”.
O que falta na televisão: “Programas educativos”.
O que sobra na televisão: “Talento”.
Com quem gostaria de contracenar: Giovanna Antonelli.
Se não fosse atriz, o que seria: “Deprimida (risos). Mas acho que conseguiria ser ‘personal organizer’ (adoro arrumar armários) ou fazer decoração de festas e eventos”.
Ator preferido: “Sou fã do Wagner Moura”.
Atriz preferida: “Gosto demais do trabalho da Adriana Esteves”.
Novela preferida: “Top Model”, de 1989, da Globo.
Vilão marcante: Nazaré Tedesco, feita por Renata Sorrah em “Senhora do Destino”, de 2004, da Globo.
Personagem mais difícil de compor: “Aquela que é mais parecida comigo”.
Que novela gostaria que fosse reprisada: “De Corpo e Alma”, de 1992, da Globo, e “Que Rei Sou Eu?”, de 1989, da Globo.
Que papel gostaria de representar: “Alguma personagem que defendesse uma causa e que fosse polêmica”.
Filme: “Capitão Fantástico”, de Matt Ross.
Autor predileto: Alcides Nogueira.
Diretor favorito: Pedro Almodóvar.
Vexame: “A saúde pública, a educação e a cultura no Brasil”.
Uma mania: “Prender o cabelo toda hora”.
Um medo: “Do futuro do planeta”.
Projeto: “Fazer cinema”.

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