Fundado por artistas e produtores culturais, a Associação Fábrica das Artes completou na segunda feira, 8 de junho, 19 anos de atividades. E para falar sobre o assunto conversamos com o ator e produtor Carlos Justi, fundador do Fábrica para saber a atual realidade do espaço, diante da pandemia. Confira!

Qual era a proposta do Fábrica das Artes quando surgiu?
Ser um provedor cultural na cidade, um agente facilitador da cultura, oferecendo oportunidade ao público e aos artistas de todos os seguimentos com espaço para ensaios e apresentações variadas gratuitas ou a preços populares.

Como tudo isso começou?
Através da união de dois importantes grupos de teatro da cidade, O GTT (Grupo Teatral Talento) e o Macamã Arte e Cultura. Desde 2008, a direção do espaço está sob responsabilidade do GTT, que este ano completou 25 anos de atividades.

Como o Fábrica tem vivenciado esse momento de pandemia e consequente isolamento social?
Desde o início da pandemia da Covid-19 o Fábrica das Artes vem enfrentando grandes dificuldades. O curso de alunos, nossa principal fonte de renda, sofreu uma queda drástica de inscritos.Para manter o curso em funcionamento, foi necessário adaptar as aulas para o sistema
EAD. Também houve cancelamentos das locações do espaço para apresentações.

Qual é sua expectativa para a retomada das atividades?
Acho que nosso segmento será um dos últimos a voltar, então, acredito que só voltaremos mais para o final do ano, infelizmente!

Como será a celebração do aniversário em plena pandemia?
Vamos celebrar com um sarau virtual. O evento online está programado para acontecer no dia 27 de junho – sábado, a partir das 20h, no formato ao vivo no canal do YouTube do Fábrica.