“Planeta dos Macacos: O Reinado” já arrecadou aproximadamente R$ 13 milhões no Brasil, tornando-se a maior estreia do ano no território nacional, e dá continuidade à saga dos primatas inteligentes, situando-se em um futuro distante após os eventos de “Guerra pelo Planeta dos Macacos”, de 2017.

A história traz o surgimento de muitas sociedades de macacos, desde a liderança de Caesar (Kevin Durand). A divisão entre eles é evidente: alguns desconhecem completamente os feitos do líder, enquanto outros distorcem seus ensinamentos para construir impérios poderosos. Agora os primatas se comunicam normalmente, e são os humanos que parecem definitivamente não evoluídos.

Neste novo mundo, um líder busca convencer e obrigar outros grupos a adquirir tecnologia humana, desencadeando uma luta pelo poder e sobrevivência. Enquanto isso, um jovem macaco testemunha a captura de seu clã e inicia uma jornada em busca da liberdade. No entanto, é uma humana que se torna a chave para os destinos entrelaçados dessas diferentes facções.

O novo filme traz questões de poder, liberdade e coexistência, enquanto os primatas evoluídos e os humanos lutam para encontrar seu lugar em um mundo pós-apocalíptico onde os segredos do passado podem determinar o futuro de todos. A grande questão continua sendo a batalha pela civilização, ou o que restou dela, e que tipo de sociedade nascerá das novas escolhas pela conciliação ou pela violência.

“A franquia é um espelho da sociedade e nos permite vê-la de uma perspectiva externa. De certa forma, torna mais fácil examinar onde estamos como espécie”, contou o protagonista Owen Teague, em entrevista para a revista Veja.

Você tinha ideia que lá em 1968, quando a série surgiu, os atores eram vestidos de macacos para interpretar os personagens? Mas, desde 2011, o trabalho é todo feito com captura de movimentos, inclusive, os atores revelaram em entrevistas que tiveram aulas sobre postura e como caminhar como um macaco. “Fiquei seis semanas aprendendo a me mover como chimpanzé”, disse Owen Teague.

Noa, seu personagem, conhece Mae (Freya Allan), humana que consegue falar, já que nossa espécie teria perdido a capacidade de fala por conta de um vírus. Ela pede ajuda para impedir Proximus de acessar um bunker cheio de armas e, assim, instaurar uma tirania que pode colocar em risco o progresso evolutivo dos primatas.

E agora é possível ver o avanço da tecnologia de captura de movimentos, surpreendendo a todos os fãs, com mais realismo, texturas dos personagens e ambientes, repleto de qualidade dos efeitos especiais do filme.

As franquias

Não assistiu nada e quer chegar no cinema sabendo de todos os filmes? Então se prepara porque tem muita coisa: a primeira obra da franquia Planeta dos Macacos acompanha um astronauta e sua tripulação, quando eles acordam após anos de hibernação e se veem perdidos em um planeta dominado por macacos falantes e inteligentes. Neste lugar, humanos agem como animais selvagens, não possuem a habilidade da fala e são escravizados pelos macacos, que construíram sua própria sociedade.

Essa série é composta por:
– Planeta dos Macacos (1968)
– De Volta ao Planeta dos Macacos (1970)
– Fuga do Planeta dos Macacos (1971)
– A Conquista do Planeta dos Macacos (1972)
– Batalha do Planeta dos Macacos (1973)

Em 2001, o diretor Tim Burton lançou um remake do filme original da franquia, de 1968. Também chamado de “Planeta dos Macacos”, ele foi estrelado por Mark Wahlberg, contando com Helena Bonham Carter no elenco.

Em 2011, surgiu uma nova série de filmes. Iniciada com “Planeta dos Macacos: A Origem”, a série ignorava os filmes até então lançados e se centrava na origem de toda a história. Aqui são três:

– Planeta dos Macacos: A Origem (2011)
– Planeta dos Macacos: O Confronto (2014)
– Planeta dos Macacos: A Guerra (2017)

Sim, eu avisei que eram muitos. Agora é hora de assistir e aproveitar cada detalhe.

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