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Editorial

O que disseram as urnas

Por Redação

29 de novembro de 2020, às 08h43

Em reportagem nesta edição, o LIBERAL mostra como a votação a prefeito, do dia 15 de novembro, se deu nas urnas de Americana. O levantamento considera os dados oficiais da Justiça Eleitoral, cruzados com as informações geográficas de seções e seus respectivos bairros e regiões do município.

Os números da vitória do então candidato Chico Sardelli (PV) demonstraram uma certa tranquilidade quanto à preferência do eleitor pelo nome que se colocou como o mais experiente para comandar a prefeitura da cidade pelos próximos quatro anos.

Diferente das eleições de 2016, porém, quando o empresário Omar Najar (MDB), vindo de um mandato tampão e atuando para tirar o município da crise, levou 99% das urnas, neste ano, a votação mostrou um cenário mais dividido, por motivos peculiares, como o grande número de concorrentes ao cargo e a pandemia do novo coronavírus, que provocou uma abstenção recorde.

Apesar de Chico ter ganho em 83% das urnas, houve uma fatia de seções, especialmente as localizadas em regiões periféricas que optaram por Maria Giovana (PDT), candidata mais jovem, que se mostrava de perfil antagônico ao que chama de “velha política”.

A escolha de boa parte dos eleitores por ela se deu em áreas como a do São Jerônimo ou do Antonio Zanaga.

Ainda assim, no entanto, não foi páreo para os votos conquistados por Chico em regiões tradicionais do município, como Centro, Santa Catarina, São Domingos, São Luiz e São Vito, onde a vantagem do candidato do PV para o restante dos postulantes ao governo foi grande.

Eleito por pouco mais de 40 mil votos, Chico terá, portanto, uma enorme parte da população americanense para conquistar. O fará, sem dúvida e obviamente, se trabalhar por uma Americana que cresça e se desenvolva, pelo bem-estar da cidade dos que ela abrigam.

O Liberal

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