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Editorial

Luta contra Covid-19

Por Redação

22 de julho de 2020, às 08h02

Em meio a uma pandemia que já matou mais de 80 mil pessoas no Brasil, 266 na RPT (Região do Polo Têxtil), soa preocupante a reportagem publicada na edição do LIBERAL desta terça-feira, em que o SSPMA (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Americana) cobra qualificação dos médicos que atuam na unidade semi-intensiva do HM (Hospital Municipal) Dr. Waldemar Tebaldi.

De acordo com a diretora do sindicato, Isabel Santos, funcionários do próprio hospital denunciaram que na semana passada não havia médicos atendendo no setor reservado aos casos graves do novo coronavírus (Covid-19). Entre as informações, a de que profissionais não tinham preparo para intubar os pacientes, procedimento padrão em muitas das ocorrências da doença.

A situação do HM também será averiguada pela Polícia Civil, por conta de um boletim registrado na última sexta por uma técnica de enfermagem. No registro, ela relata que, nesse dia, havia somente três técnicos para atender oito pacientes em estado crítico na ala especial. Após as denúncias, veio uma reunião entre o SSPMA a direção do HM e foi anunciada a troca da empresa que faz a escala dos médicos para a unidade semi-intensiva e o Pronto Atendimento Covid-19.

A nova contratada, Hygea, começou a desempenhar a função. De acordo com a prefeitura, “uma equipe de 32 médicos já foi mobilizada para garantir os plantões de cinco médicos por turno”. E completa que “uma equipe de quatro médicos coordenadores e um enfermeiro com expertise no atendimento aos casos de Covid-19 foi deslocada até o município”.
Não é preciso lembrar que a pandemia avança sobre o Estado. O mínimo que se espera é organização para essa luta. Não ter profissionais para cuidar de pacientes e realizar os procedimentos decididamente é um fato que não cabe mais.

O Liberal

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