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Editorial

Isolamento e quarentena

Por Redação

24 de julho de 2020, às 08h06

Matérias como a que estampa a manchete do LIBERAL desta quinta-feira, sobre o menor índice de isolamento social em Americana desde o início da quarentena, levantam reflexões no momento, afinal parece que a população do município e também da RPT (Região do Polo Têxtil) não vem tendo a devida percepção do cenário em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Nos dois primeiros da semana, Americana registrou 40% e 39%, respectivamente, nas taxas de isolamento, mesmo com o comércio não essencial fechado. Ao mesmo tempo, o município vive elevação no número de contaminados e mortos pelo vírus. Já são mais de 60 óbitos e 1.600 infectados.

A falta de conscientização dos cidadãos é clara e não está baseada em achismos. Histórias de aglomerações desnecessárias, festas, churrascos e até jogos de futebol são denunciadas diariamente ao LIBERAL, como se tudo estivesse normal.

E a situação não está restrita ao município. Outras cidades da RPT, como Santa Bárbara, Sumaré e Hortolândia batem seguidamente recordes negativos de isolamento.

Em Americana, mais de 40% dos óbitos foram registrados em julho, levando hospitais aos limites de capacidade para leitos de Covid-19.

A quarentena começou em 24 de março, com o objetivo de evitar que o vírus se espalhasse. O distanciamento é defendido por autoridades como uma forma eficaz de conter a disseminação.

Quando o bom senso fica de lado, o bem comum frequentemente sofre. No caso de Americana, nem a regressão para fase vermelha do Plano São Paulo atenuou o desrespeito.

Segundo especialistas, a conta pode em 20 dias, quando será possível observar se as baixas taxas de isolamento vão se transformar em óbitos, levando em conta o tempo de os sintomas aparecerem e a pessoa ser internada e melhorar, ou não.

O Liberal

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