No Dia da Indústria, 25 de maio, que homenageia seu patrono, o engenheiro Roberto Simonsen, cofundador e presidente do Ciesp e da Fiesp, criador do Senai, falecido nessa data em 1948, é interessante observar como o setor está presente no cotidiano de todos nós. A pasta e a escova de dentes, o fogão, as embalagens e alguns alimentos do café da manhã, a roupa e os sapatos, o elevador, o carro, o ônibus, a moto, a bicicleta e o trem. A mesa no escritório, o celular e o computador. A televisão, o aparelho de som, a cama, o colchão e os lençóis.

A indústria melhorou a vida. Seu advento foi um dos episódios que resultaram em mais mudanças positivas na História. Não é sem razão que as nações mais ricas são as que têm forte base no setor, que apresenta o maior multiplicador econômico, é responsável por dois terços dos investimentos em P&D no Brasil, paga os salários mais altos, responde por 30% dos impostos e agrega os bens de maior valor à pauta de exportações.

Precisamos de uma nova revolução industrial que incorpore a produção limpa, digitalização, descarbonização e tecnologias de ponta. Temos trabalhado muito para isso no Ciesp e na Fiesp, tanto na proposição de políticas de Estado de longo prazo, como na mobilização pela reforma tributária, já aprovada, embora com distorções, a administrativa e numerosas medidas para dinamizar o ambiente de negócios e reduzir o “Custo Brasil”.

O setor, de fato, está presente em nosso dia a dia. Agora, precisamos nos empenhar para que seu fomento seja ponte para um futuro de prosperidade e bem-estar para todos os brasileiros. 

Rafael Cervone
Empresário e presidente do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo)