O ser humano, desde tempos imemoriais, busca formas de se aprimorar, de desenvolver novas habilidades, de compreender melhor o mundo ao seu redor e de se (re)encontrar com sua essência..

Mas em meio aos vertiginosos avanços tecnológicos e ao bombardeio de imagens e informações, a que somos submetidos diuturnamente, temos perdido o que realmente importa: a nossa humanidade.

A urgência de se ensinar e de se aprender como ser mais humano nunca foi tão premente como agora. Vivemos em um mundo, onde muitas vezes nos sentimos desumanizados, desconectados uns dos outros e até mesmo de nós mesmos. Estamos imersos em uma cultura, que nos incentiva a competir, a vencer a qualquer custo, a colocar nossas necessidades acima dos outros.

O ser foi a nocaute pelo ter, beijando a lona do deus mercado.

É preciso, mais do que nunca, reavivarmos a empatia, a escuta ativa, a gratidão, a generosidade, a compaixão, o perdão, impressos em nosso DNA desde sempre, reconhecendo nossas falhas, nossas vulnerabilidades e nossas limitações.

Em tempos tão desumanos, temos também a tarefa incessante de regarmos as sementes da esperança, não as da espera. Porque as da espera, não são ativas, não são transformadoras, não mudam nosso olhar e nossas atitudes.

O desafio de ensinar e aprender como ser mais humano além de ser complexo pois envolve não somente um conjunto de valores, crenças mas também uma mudança de perspectiva, de olhar para além do próprio umbigo e se conectar com o mundo ao redor, é uma responsabilidade que deve ser assumida por toda a sociedade.

Cabe a cada um de nós, em nossas famílias, escolas, empresas e comunidades, criar espaços de diálogo, reflexão e prática desses valores fundamentais para nossa essência e existência, relembrando constantemente, feito um mantra, que cada criatura é um fio que compõe o tapete humano, ligado lindamente ao majestoso tapete Cósmico.

E que, juntos, podemos criar um mundo verdadeiramente humano.