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Estúdio 52

Crítica: ‘Homem-Aranha: Sem Volta para Casa’ ressignifica antigos vilões

Inimigos do Teioso ganham novo sentido em filme recém-estreado do herói, que vive uma montanha-russa de emoções

Por Rodrigo Alonso

28 de dezembro de 2021, às 07h35 • Última atualização em 28 de dezembro de 2021, às 09h42

O que os vilões dos filmes do Homem-Aranha protagonizados por Tobey Maguire e Andrew Garfield têm em comum? Todos assumiram o papel de vilão de uma hora para outra, por conta de um evento indesejado.

É justamente isso que “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa” traz à tona. Além de toda a nostalgia criada pela aparição de antigos personagens, o novo filme da Marvel ressignifica os inimigos do Teioso.

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Conforme tinha sido mostrado nos trailers, Duende Verde, Dr. Octopus, Homem-Areia, Lagarto e Electro, que foram uma pedra no sapato nos filmes de Tobey e Andrew, estão de volta às telinhas. Só que, desta vez, eles aparecem no universo do Homem-Aranha de Tom Holland.

Essa junção de mundos foi desencadeada por uma magia mal executada pelo Dr. Estranho (Benedict Cumberbatch) e torna ainda mais difícil a vida do Homem-Aranha, que já tinha de lidar com o fato de sua identidade ter sido revelada.

Peter Parker tem a companhia do Dr. Estranho (Benedict Cumberbatch) no longa – Foto: Reprodução

Com um início acelerado, cheio de acontecimentos, o filme começa de um jeito que não dá nem tempo para respirar. A sensação de caos fica estampada na condução do longa, que acerta em cheio nesse aspecto.

A montanha-russa de emoções pela qual passa Peter Parker também chama atenção. Tom Holland foi bastante exigido e trabalhou bem em todos os momentos.

E, se não bastasse todas essas qualidades, há o excelente enredo por trás dos vilões, com direito a reviravoltas e ótimas atuações – a partir daqui, há alguns spoilers.

O filme não só trouxe de volta os rivais do Homem-Aranha, como também deu um sentido diferente para as histórias deles. Em vez de tentar derrotá-los, Peter vai atrás de ajudá-los a voltarem a ser como eram antes de se tornarem vilões.

E, no meio dessa história, o destaque fica para Norman Osborn, o Duende Verde. Willem Dafoe, que já tinha dado um show em “Homem-Aranha (2002)”, está ainda melhor em “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”.

Alternando entre duas personalidades, o personagem ganha corpo ao longo do filme e mostra por que é o principal inimigo do Homem-Aranha nas obras do herói.

O longa entrega, então, tudo que se esperava dele. Um herói à altura, vilões interessantes, nostalgia e um roteiro que agrada do início ao fim. E as possibilidades para as sequências são infinitas.

Nota: 4,5 de 5

Rodrigo Alonso

Repórter do LIBERAL, está no grupo desde 2017. É “fifeiro” desde criança e, se puder, passa horas falando de filme e série, então nada melhor do que unir o útil ao agradável.

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