A partir desta segunda-feira, o Grupo Liberal dá início a sua tradicional série de sabatinas com candidatos a prefeito de Americana e Santa Bárbara d’Oeste. Na pauta dos jornalistas e entrevistadores estão os planos de governo, as ideias dos concorrentes e a vida política de cada um. Levá-los para os microfones, sendo indagados sobre o que pensam, é uma maneira de municiar os eleitores locais com informação que pode ser importante na hora de decidir o voto.

Trata-se de uma missão essencial do Jornalismo. Americana e região, inclusive, têm o privilégio de contar com veículos de comunicação engajados com a comunidade e com o conteúdo local, uma realidade que não existe em metade das cidades do Brasil.

Em um período eleitoral, como o que já estamos vivendo, é fundamental que a informação correta e contextualizada predomine ante a massa de propagandas e discursos enviesados. Há muito o que se ver, ouvir e ler dos candidatos no horário político ou no que publicam nas redes sociais, mas só a imprensa é capaz de filtrar os exageros e mentiras.

CENSURA. O vereador Juninho Dias (PSD) tentou, mas não conseguiu censurar reportagens sobre a ocorrência policial que se envolveu no final de agosto. Como o LIBERAL publicou neste sábado, o parlamentar e candidato à reeleição foi à Justiça Eleitoral em busca de um direito de resposta e de retirada das matérias publicadas sobre a investigação policial contra ele.

Ainda que na ação contra o LIBERAL o Ministério Público tenha sido a favor da censura, o pedido não prosperou. Diferente do que o vereador alega, não houve notícia além dos fatos nem exageros. Saber os detalhes sobre o que ocorreu e como a polícia investiga o caso é, sim, de direito do eleitor, especialmente em relação a um candidato que foi o mais votado nas eleições de 2020 em Americana. Felizmente, predominou o entendimento de que a liberdade de imprensa não pode ser tolhida tão facilmente. Q