Blog da Eclética - por Jucimara Lima
Airton Sgobin: 61 anos de muitas histórias!
Por Jucimara Lima
14 de outubro de 2020, às 07h00 • Última atualização em 13 de outubro de 2020, às 21h44
Link da matéria: https://liberal.com.br/colunas-e-blogs/airton-sgobin-61-anos-de-muitas-historias/
Ele nasceu no dia 14 de outubro de 1959, às 11h. A saudosa dona Maria Mina Sgobin, mãe de Airton Sgobin, contava que no momento que o filho veio ao mundo, as fábricas de tecido apitaram, avisando que era hora de almoçar. Talvez por isto, uma das muitas paixões deste americanense nato, seja a gastronomia.
Da mãe herdou o talento para a moda e a devoção à religião. Do pai, seu Gumercindo Sgobin, além da fisionomia, a dedicação ao trabalho e a arte de contar histórias.
Primogênito, ele teve mais três irmãos: Adilson Roberto Sgobin (in memorian), Mariléia Sgobin Jorge e Lysiane Sgobin Mantovani.
Em sua primeira década de vida, experimentou uma infância feliz e tipicamente americanense. Depois de fazer o primário no Sesi, foi estudar pela manhã no Instituto Kennedy e no período da tarde ia para casa de dona Cecília Lobo, dama da mais alta classe, hábito que não apenas marcaria sua história, como mudaria o rumo de sua vida.
Como ela era esposa do doutor Lobo, conhecido médico da época, dona Cecília cumpria bem seu papel na sociedade. Membro ativa do Lions Clube Centro, decorava eventos beneficentes como o icônico Baile de Debutantes, além dos estandes da Fidam, algo que ele aprenderia e mais tarde seria sua profissão.
Aos 14 anos, ganhou seu primeiro emprego como pacoteiro na antiga loja de tecidos Andrea, de propriedade de seu Zizo Fortunato.
A partir daí, Airton se dedicou a inúmeros trabalhos, estudou na Escola de Artes Odete Motta Raia, em Campinas, época que fez parte da turma de Claudia Raia e, em 1985, formou-se em Publicidade e Propaganda pela faculdade de Comunicação da Unimep.
No mesmo período, iniciou sua carreira como colunista social e durante muito tempo assinou no LIBERAL as colunas Vôo Livre e Realce.
Sempre ligado à moda, arte, cultura e decoração, Airton também tem uma relação intrínseca com o Carnaval e fez história em Americana e no Rio de Janeiro.
Por aqui, passou por Escolas de Samba, Blocos e com grande destaque para o eterno Bloco Bananeira. Já no Rio de Janeiro, construiu uma relação com a Beija-Flor e uma amizade com Joazinho 30, laços que lhe renderam portas abertas na quadra e na avenida.
Como estilista, sempre se destacou pela criatividade e vestiu muita gente famosa, tendo trabalhado em produções de moda e grandes desfiles, guarda boas lembranças dos tempos de atuação nas lojas Feltrin, quando promovia grandes lançamentos de coleções e inesquecíveis desfiles em prol da Rede Feminina de Combate ao Câncer.
Com uma vida única e marcada por tantas passagens interessantes, a história de Airton Sgobin poderia até render um livro (vivo dizendo isto a ele: Airton, vamos escrever!).
Há 29 anos, ao lado do companheiro e sócio André Luiz Miranda, dedica-se à Floricultura Girassol e, em ano de pandemia, reinventou-se! Como bom brasileiro, não desiste nunca, levanta, sacode a poeira, dá a volta por cima e ainda é capaz de criar um “novo normal” ainda melhor do que o de antes disso tudo acontecer.
Dono de uma personalidade única, Airton inventou moda, rompeu barreiras, venceu preconceitos e escreveu seu nome na história da cidade que tanto ama.
Por tudo isto e por muito mais, não poderíamos deixar de homenagear esta grande figura, que inspira e faz acontecer. Mais uma vez e sempre: Parabéns, Airton!
Blog da colunista social do LIBERAL, Jucimara Lima, com notícias e informações sobre Americana e região!