A partir deste domingo, o LIBERAL retoma um dos episódios mais marcantes da história recente de Americana. Em 8 de setembro de 2010, registrou-se no cruzamento entre a Rua Carioba e a linha férrea uma tragédia, de proporções inéditas, bem distante do que esta cidade está acostumada a conviver.

As dez mortes causadas pela colisão entre um trem e o ônibus VCA 141, que fazia a linha entre os bairros Mathiensen e Zanaga, causaram imensa comoção e repercussão.

O assunto nunca deixou de ser pauta deste jornal. Por anos, o LIBERAL acompanhou com afinco os desdobramentos, que envolvia, além dos reflexos humanos, questões como a segurança da linha férrea que corta a área urbana do município e a responsabilidade por mantê-la ou torná-la segura.

Neste domingo, tem-se a história contada sob outras perspectivas, como a do jornalista, acostumado a todo tipo de cobertura, que se lembra até hoje do que chama de o “silêncio da tragédia”. E volta-se ainda ao assunto das indenizações. Da análise das mais de 20 ações que tramitam sobre o caso em Americana, verifica-se que a VCA, condenada em todas elas, busca se esquivar da decisões judiciais sobre os pagamentos às vítimas.

Com a apuração de cinco repórteres nas últimas semanas, num esforço significativo para um jornal local, o LIBERAL buscou encontrar as histórias ainda não contadas sobre o episódio e revelá-las sobre o viés da efeméride dos 10 anos da tragédia.

Pelo que passaram e como encararam as consequências daquele 8 de setembro de 2010 os que viveram o momento? Há segurança suficiente para se evitar uma nova colisão? E por que a empresa dona do ônibus não respeita as decisões judiciais que lhes mandam indenizar as vítimas?

O LIBERAL buscou encontrar respostas. De hoje até sábado, elas estarão nas reportagens que recontarão uma página triste da história americanense.