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Era das usinas

Economia da cidade girou em torno das usinas

O apelido “Pérola Açucareira” não foi dado a Santa Bárbara d’Oeste à toa

Por Leonardo Oliveira

21 de julho de 2019, às 07h02

O apelido “Pérola Açucareira” não foi dado a Santa Bárbara d’Oeste à toa. A cultura canavieira da região foi o que atraiu a fundadora da cidade, Margarida das Graças Martins, a se estabelecer em uma área que viria a se tornar o município em 1818, de acordo com o livro “Santa Bárbara d’Oeste 200 anos”, lançado pela prefeitura no ano passado.

Foto: Leonardo Oliveira / O Liberal
Dez famílias ainda moram no local

Primeiro vieram os engenhos e, depois, as usinas. Entre o final do século XIX e o começo do século passado as plantações de cana foram o motor da economia barbarense. “A Usina Santa Bárbara se tornou o ‘point’ da cidade, ali eram gerados os empregos”, explica o historiador João José Bellani.

A grande oferta de trabalho contribuiu, inclusive, para o crescimento populacional naquele período, já que muitos vinham de outros Estados para trabalhar no plantio de cana e por lá ficavam, de acordo com o historiador Antonio Carlos Angolini.

Além disso, a presença de uma estrutura sucroalcooleira acelerou o processo de inauguração do serviço de energia elétrica, em 1915.

Na década de 50, poucos empreendimentos podiam se orgulhar de ter linha telefônica. A Usina Cillos era um deles, com uma central que atendia a outros estabelecimentos.

“Todos os bancos de Santa Bárbara usavam os telefones daqui para fazer as movimentações bancárias. Em Americana também não tinha”, disse ao LIBERAL um dos membros da família Cillos, que pediu para não ser identificado.

Com a industrialização, as usinas perderam o “monopólio” da economia no final dos anos 40, embora a produção seguisse.

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