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EDUCAÇÃO

Escolas de Americana e Santa Bárbara ficam de fora de programa cívico-militar

Nova etapa, de consulta pública, se dará em cinco escolas de Nova Odessa, Sumaré e Hortolândia

Por João Colosalle

19 de julho de 2024, às 07h21 • Última atualização em 19 de julho de 2024, às 09h00

Saída de escola em Santa Bárbara d’Oeste - Foto: Claudeci Junior/Liberal

A Secretaria Estadual de Educação divulgou, nesta quinta-feira (18), a lista de escolas que passarão por consulta pública com a comunidade sobre a implantação do modelo de escolas cívico-militares a partir de 2025. Nenhuma escola estadual de Americana e Santa Bárbara d’Oeste foi selecionada para a etapa.

Na Região do Polo Têxtil, passarão por consulta pública cinco escolas:

Nova Odessa
– Professora Silvania Aparecida Santos (Jardim Santa Luiza)

Sumaré
– Professora Maria Ivone Martins Rosa (Jardim Denadai)
– Marinalva Gimenes Colossal da Cunha (Parque Jatobá)

Hortolândia
– Yasuo Sasaki (Jardim Santa Esmeralda)
– Professora Conceição Aparecida Terza Gomes Cardinales (Jardim Amanda)

Havia expectativa de gestores e comunidades escolares locais sobre a implantação do programa, uma das bandeiras do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) na Educação. Em junho, quando as escolas puderam manifestar interesse no modelo, havia ao menos 70 unidades aptas na região. O Estado, entretanto, não divulgou quais escolas demonstraram interesse.

Agora, a nova etapa inclui uma discussão com a comunidade escolar, que deve envolver reuniões com pais e responsáveis até o dia 31 de julho. Segundo o Estado, outras duas rodadas podem ser realizadas, em agosto, para escolas que não conseguirem reunir opiniões e votos suficientes sobre o programa.

“Nosso objetivo é ouvir a sociedade e a comunidade escolar. A adoção do novo modelo passa necessariamente pela consulta pública. Esta iniciativa foi estruturada para ser implementada de forma gradual, com muito diálogo e escuta da nossa rede”, afirma o secretário-executivo da Educação, Vinícius Neiva.

A expectativa da secretaria é iniciar o projeto em 2025 com 45 unidades educacionais da rede, permitindo um acompanhamento detalhado da implantação do modelo e a avaliação da possibilidade de ampliação nos próximos anos.

As 45 escolas selecionadas para integrar o programa serão conhecidas até o final de agosto. Até o início de setembro, estudantes poderão registrar intenção de transferência para essas unidades.

As escolas que adotarem o modelo cívico-militar seguirão o Currículo Paulista, organizado pela Secretaria da Educação. A Seduc-SP também será responsável pelo processo de seleção dos monitores e pela formação dos professores das unidades.

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