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Investigação sobre tráfico

Justiça manda soltar empresário preso em operação no Aeroporto de Americana

Alvo de ação da Polícia Federal no mês de agosto agosto do ano passado ele, terá que cumprir medidas cautelares

Por João Colosalle

18 de fevereiro de 2024, às 08h08

Uma decisão da Justiça Federal, do último dia 9, determinou a soltura de um empresário de Americana preso desde agosto, no âmbito da Operação Angarius, deflagrada pela Polícia Federal. A investigação mirou uma organização criminosa que traficava na fronteira entre o Brasil e o Paraguai, e utilizava aeronaves para a movimentação da droga.

Um dos alvos foi uma empresa de manutenção de aeronaves que funciona no Aeroporto Municipal de Americana. Segundo a Polícia Federal de Ponta Porã (MS), responsável pela investigação, o empresário preso na cidade, proprietário da oficina, teria relação com a organização criminosa.

Policiais do 10º Baep cumpriram mandados
Policiais do 10º Baep cumpriram mandados em oficina do Aeroporto de Americana – Foto: 10° BAEP / Divulgação

Em setembro, o Ministério Público Federal apresentou denúncia contra o empresário. Ele foi acusado dos crimes organização criminosa e de falsidade ideológica, este por conta de documentos sobre a propriedade da oficina – ele seria um sócio oculto da empresa.

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O MPF apontou também uma suposta relação do empresário com a manutenção de um helicóptero que seria usado pela organização criminosa para a prática de crimes ambientais e crimes contra a ordem econômica – no caso, garimpo ilegal.

Esta prestação de serviços de manutenção de aeronaves foi o que ligou o alvo de Americana com a organização criminosa. Um dos casos investigados, entretanto, foi um episódio em que o empresário se negou a realizar a manutenção de um helicóptero de propriedade de um traficante que atua na fronteira por conta de uma irregularidade na aeronave.

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Em julgamento de um pedido de habeas corpus apresentado pela defesa do empresário, no TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), porém, os desembargadores consideraram que as provas apresentadas pela investigação não permitem identificar como se dava a participação do alvo de Americana na organização criminosa.

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“Apenas o fato do paciente [empresário] realizar manutenções em aeronaves que podem ser utilizadas para a prática criminosa não demonstra, sem sombra de dúvida, que tinha conhecimento da prática delitiva e que era integrante da organização criminosa”, traz trecho da decisão que determinou a soltura, com medidas cautelares, como responder a todos os atos do processo e comparecer mensalmente à Justiça.

“A justiça começa a ser feita. A verdade surge para se firmar”, comentou o advogado Luis Carlos Gazarini, que representa o empresário.

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