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violência

Justiça manda a júri acusados de matar personal trainer americanense

Cleiton Henrique Scavassani da Silva e José Flávio Salvato são acusados de matar asfixiado Rodolfo Pestana, em 2021

Por Gabriel Pitor

11 de novembro de 2023, às 08h42 • Última atualização em 11 de novembro de 2023, às 13h49

A 1ª Vara Judicial de Nova Odessa mandou a júri popular Cleiton Henrique Scavassani da Silva, 36, e José Flávio Salvato, 44, acusados de assassinarem, em novembro de 2021, o personal trainer americanense Rodolfo Pestana, que tinha 30 anos.

A sentença foi publicada nesta terça-feira (7) e a data do júri ainda será definida pela Justiça.

Corpo de Rodolfo estava caído ao chão com um cadarço no pescoço e sinais de agressão – Foto: Reprodução

O corpo de Rodolfo foi encontrado na manhã de 15 de novembro de 2021, em uma área rural de Nova Odessa, com um cadarço em seu pescoço e sinais de agressão no rosto.

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De acordo com a Polícia Civil, um ciclista passava pela Estrada Olindo Biondo por volta de 6h40, viu o cadáver e acionou a PM (Polícia Militar).

O personal trainer foi morto por asfixia mecânica, segundo laudo do IML (Instituto Médico Legal).

Durante as investigações, a polícia apurou que o crime teve motivação passional, já que Cleiton teria ciúmes de uma relação de amizade entre Rodolfo e sua ex-companheira.

“Os indícios de autoria estão presentes, conforme depoimentos das testemunhas ouvidas em juízo, bem como devidamente demonstrada a materialidade, razão pela qual devem os acusados serem levados a julgamento pelo tribunal popular”, escreveu o juiz Gustavo Primon.

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Primon ainda manteve o agravante proposto pelo Ministério Público pelo crime ter envolvido asfixia.

Também foi mantida a prisão preventiva dos suspeitos — apenas Cleiton está preso, enquanto José Flávio permanece foragido.

DEFESA

Ao LIBERAL, o advogado de Cleiton, Jair Carlos Aranjues Evangelista, disse que é comum casos de homicídios serem levados a júri.

Ele ainda afirmou que o acusado nega o assassinato – esta será a tese de defesa no plenário.

Por sua vez, um dos advogados de José Flávio, James Márcio de Freitas Faria, não quis se manifestar sobre o caso.

No processo, a defesa tentou que ele não fosse pronunciado sob a alegação de que José Flávio não teria participado do crime.

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