18 de setembro de 2024 Atualizado 11:25

Notícias em Americana e região

8 de Agosto de 2019 Atualizado 13:56
MENU

Publicidade

Compartilhe

Hortolândia

Morador de Hortolândia é investigado pela PF por fraudes no Auxílio Emergencial

Investigado teria invadido e fraudado, ao menos, 47 contas de correntistas da Caixa Econômica Federal para desvio do auxílio

Por Paula Nacasaki

11 de setembro de 2024, às 10h03 • Última atualização em 11 de setembro de 2024, às 10h22

Investigado teria invadido e fraudado, ao menos, 47 contas de correntistas da Caixa Econômica Federal - Foto: Divulgação_Polícia Federal

Um morador de Hortolândia é investigado pela PF (Polícia Federal) por cometer fraudes e desviar ao menos R$ 35 mil de beneficiários do Auxílio Emergencial, valores que foram pagos durante a pandemia de Covid-19. Dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas cidades de São Paulo e Praia Grande nesta quarta-feira (11). Os itens apreendidos estão relacionados ao suspeito e devem auxiliar nas investigações.

De acordo com a PF de Campinas, as investigações contra o morador de Hortolândia começaram em fevereiro deste ano, em operação batizada de “Tentáculos”. Neste período foi constatado que o investigado teria invadido e fraudado, ao menos, 47 contas de correntistas da Caixa Econômica Federal, desviando o valor dos benefícios que deveriam ter sido pagos aos beneficiados pelo programa. Estima-se um desvio de R$ 35 mil.

📲 Receba as notícias do LIBERAL no WhatsApp

Mandados foram cumpridos em residências nas cidades de São Paulo e Praia Grande – Foto: Divulgação_Polícia Federal

Conforme apurado, segundo a PF, o investigado utilizava-se de máquinas de cartão de crédito da própria empresa em que era empregado para simular pagamentos e subtrair os valores das contas das vítimas.

O investigado teria ainda aberto outras contas em nome de terceiros sem relação com os fatos para direcionar os valores e se apropriar do dinheiro desviado.

Os mandados, cumpridos nesta quarta em residências de São Paulo e Praia Grande, visa apreender objetos como celulares, chips, máquinas de cartão e outros eletrônicos, ligados ao investigado, que também teve as contas bloqueadas.

Se comprovada as irregularidades, o morador de Hortolândia poderá responder pelo crime de furto mediante fraude e lavagem de dinheiro, cujas penas podem chegar a 18 anos de prisão.

Publicidade