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Hortolândia

Empresa inicia nova edição de projeto com realização de exames gratuitos em Hortolândia

Empresa coleta dados genéticos com o objetivo de desenvolver medicamentos direcionados ao DNA brasileiro

Por Lucas Ardito*

16 de setembro de 2024, às 18h34 • Última atualização em 17 de setembro de 2024, às 13h10

A empresa gen-t do Brasil começou nesta semana a realizar uma nova rodada de exames gratuitos em Hortolândia. Com o objetivo de desenvolver medicamentos direcionados ao DNA da população brasileira, o projeto coleta dados genéticos em troca das avaliações sem custo.

Os exames serão coletados nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) Jardim Amanda 1 e Dom Bruno Gamberini. No ano passado, a empresa já atuou no município e aqueles que participaram do projeto podem realizar o retorno – o acompanhamento anual é feito durante cinco anos. As inscrições devem ser feitas pela internet.

Projeto realiza exames gratuitos para a coleta de informações genéticas – Foto: Cecília Bastos_USP Imagem

Entre os exames laboratoriais disponíveis estão hemograma completo, avaliação de colesterol e exames para diabetes, assim como aferição da pressão arterial, mapeamento da frequência cardíaca, análise do IMC (Índice de Massa Corporal) e da circunferência abdominal.

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O projeto estará em Hortolândia até o dia 1º de outubro, podendo participar pessoas com 18 anos ou mais. No dia do exame é necessário estar em jejum entre oito e 12 horas.

Como funciona?

Após a coleta, o participante irá receber o resultado dos exames, acompanhado de um relatório de risco cardiovascular, que pode ser levado para avaliação médica. No laboratório, as informações são trabalhadas para que o DNA seja retirado do resto do sangue para o sequenciamento genético.

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De acordo com a CEO do projeto e professora de genética humana na USP (Universidade de São Paulo, Lygia Pereira, cerca de 80% do material genético utilizado para pesquisas no mundo é oriundo de populações brancas e de origem europeia. Ela acredita que esse é um fator que limita as descobertas e efetividade de tratamentos.

“As descobertas do projeto podem se traduzir no desenvolvimento de novos medicamentos mais eficazes, mais específicos e mais inteligentes. E o melhor de tudo: este não é um benefício apenas para o indivíduo, é um benefício para todos”, explicou.

*Estagiário sob supervisão de Guilherme Magnin.

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