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Economia

Criação de empregos formais recua em maio na região e soma 369 vagas

O resultado representa queda de 71% em relação a maio do ano passado, quando foram criados 1.292 empregos

Por Ana Carolina Leal

28 de junho de 2024, às 08h46

A economia da RPT (Região do Polo Têxtil) gerou 369 empregos formais em maio deste ano, informou nesta quinta-feira (27) o Ministério do Trabalho e Emprego, por meio do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Os dados consideram os municípios de Americana, Hortolândia, Nova Odessa, Santa Bárbara d’Oeste e Sumaré.

Ao todo, segundo o governo federal, foram registradas em maio, nas cinco cidades, 13.266 admissões e 12.897 desligamentos, saldo de 369 vagas. O resultado representa queda de 71% em relação a maio do ano passado, quando foram criados 1.292 empregos com carteira assinada na região.

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Santa Bárbara d’Oeste e Sumaré contribuíram positivamente com 319 e 250 vagas, respectivamente. Em contraste, Americana, Nova Odessa e Hortolândia registraram saldos negativos de 96, 76 e 28 vagas, nesta ordem.

Em Americana, por exemplo, a redução de empregos foi puxada pelo comércio, indústria e agropecuária, que juntos fecharam 164 oportunidades. Na cidade de Nova Odessa, serviços, comércio e construção encerraram 104 postos. E em Hortolândia, comércio e serviços eliminaram, juntos, 78 vagas.

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Reversão

A economista Eliane Rosandiski, do Observatório da PUC-Campinas, destacou a queda no setor industrial, apontando para uma reversão nas expectativas empresariais.

Ela observou que, no ano passado, as altas taxas de juros e uma política monetária apertada geraram incertezas no mercado de trabalho.

Em 2024, a previsão era de uma taxa de juros em torno de 9%, mas em maio já havia sinais de um possível aumento devido ao aquecimento do mercado de trabalho e preocupações inflacionárias.

Além disso, fatores como as chuvas no Rio Grande do Sul, que afetaram o abastecimento e elevaram os preços, contribuíram para a expectativa de que o Banco Central interromperia a queda dos juros, o que ocorreu em junho.

“Porém, em maio, a expectativa já causou uma paralisação e o mercado de trabalho acaba sendo muito sensível a esses freios de arrumação”, enfatiza Eliane.

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Parcial do ano

Nos cinco primeiros meses deste ano foram criados 7.158 empregos formais na RPT, um aumento de 31% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registradas 5.467 novas vagas.

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