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Americana

Povoamento do Pós-Represa é necessário para suprir demanda por domicílios em Americana

Segundo diagnóstico de empresa contratada pela prefeitura, crescimento de domicílios foi maior do que o populacional

Por Gabriel Pitor

11 de novembro de 2023, às 08h44

O crescimento da quantidade de domicílios em Americana, constatado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no Censo 2022, aumentou a demanda e a necessidade de povoamento do Pós-Represa, segundo diagnóstico técnico da empresa Geo Brasilis, contratada pela prefeitura.

Ocupações já existentes na área, como Monte Verde, necessitam da aprovação de projeto de lei para serem regularizadas – Foto: Marcelo Rocha/Liberal

O estudo foi apresentado na última quarta-feira (8), em reunião no auditório do CCL (Centro de Cultura e Lazer).

A instituição está elaborando uma avaliação do Pós-Represa para que seja feito um projeto de lei para ocupação e zoneamento da área.

Durante a fala da coordenadora e arquiteta urbanista Lauanna Campagnoli, foi apontado que atualmente Americana possui 104.560 domicílios, um crescimento de 40,05% em relação ao Censo 2010, quando foram registrados 74.656.

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O ritmo de crescimento de domicílios é maior do que o populacional, que apresentou alta de 12,63% no Censo 2022 (237.247) em relação ao de 2010 (210.638). Isso resultou na queda no número de habitantes por domicílio, que agora é de 2,65.

“A gente pode dizer que essa tendência de crescimento, de expansão dos domicílios reflete em uma demanda por novas áreas de urbanização. E essa demanda é a região do Pós-Represa, porque o município já está saturado. Ou cresce verticalmente, ou cresce naquela região”, explicou Lauanna em entrevista ao LIBERAL.

O diagnóstico técnico concluiu que o Pós-Represa não tem elementos sociais ou ambientais relevantes que justificariam a criação de uma unidade de conservação. Isso significa que, sob a condição de que as áreas de proteção ambiental pré-determinadas sejam respeitadas, não há problemas na ocupação.

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Por sua vez, as ocupações já existentes na área, como Monte Verde e Recanto das Águas, necessitam da aprovação do projeto de lei para que possam ser regularizadas por meio do Reurb (Regularização Fundiária Urbana).

Em fala durante a reunião, a secretária-adjunta de Obras e Serviços Urbanos e responsável pelo trabalho de regularização fundiária da pasta, Lígia Rodrigues, contou que chegou a levar os casos das ocupações do Pós-Represa para o programa Cidade Legal, do Governo do Estado, para regularização. Porém, recebeu como resposta que a área necessita de um planejamento urbano aprovado.

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