25 de outubro de 2024 Atualizado 07:25

Notícias em Americana e região

8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
MENU

Publicidade

Compartilhe

VIOLÊNCIA

Caso Mônica: gerente de posto vira réu por feminicídio em Americana

O crime ocorreu em março desse ano; a defesa foi procurada novamente pelo LIBERAL, mas preferiu não se manifestar

Por Cristiani Azanha

25 de outubro de 2024, às 07h12 • Última atualização em 25 de outubro de 2024, às 07h25

Corpo de Mônica Matias de Paula, de 33 anos, foi encontrado no limite entre Americana e Limeira - Foto: Polícia Militar e Reprodução/Redes sociais

O gerente de posto Hélio Leonardo Neto, de 47 anos, virou réu na Justiça acusado de feminicídio com meio cruel, motivo fútil, recurso que dificultou a defesa da vítima e ocultação de cadáver, de Mônica Matias de Paula, 33, com quem teria um relacionamento extraconjugal.

O crime ocorreu em março desse ano, em Americana. A defesa foi procurada novamente pelo LIBERAL, mas preferiu não se manifestar.

Siga o LIBERAL no Instagram e fique por dentro do noticiário de Americana e região!

O juiz da Vara do Júri Wendell Lopes Barbosa de Souza aceitou a denúncia do MP-SP (Ministério Público de São Paulo, na última segunda-feira (21), e abriu prazo de dez dias para que a defesa se manifestasse. O réu será levado ao júri popular, mas a data do julgamento ainda não foi definida.

Hélio foi preso em 17 de março, em um estabelecimento onde trabalhava, na Avenida Abdo Najar, em Americana, dois dias depois da localização do corpo de Mônica.

O cadáver foi encontrado em avançado estado de decomposição, em uma área rural no limite do município com Limeira.

Hélio já foi condenado a três anos e nove meses de reclusão, em regime inicial aberto, por posse e porte ilegal de um arsenal.

Na casa onde vivia, na região da Praia dos Namorados, policiais da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) localizaram 80 armas de fogo e mais de 16 mil munições.

Denúncia

O promotor Vanderlei César Honorato considerou na denúncia que, apesar de o acusado ter relatado à polícia que apenas fez programas sexuais com a vítima, entendeu que o réu mantinha um relacionamento amoroso e eles não se encontravam somente para práticas sexuais, mas trocavam mensagens de cunho afetuoso.

Segundo o MP, Mônica estava no interior do veículo do denunciado e acreditava que eles se dirigiam a um local para manterem relação sexual, quando Hélio, de acordo com sua própria descrição do caso, a matou lentamente usando as próprias mãos.

No relatório final apresentado ao MP, o delegado Filipe Rodrigues de Carvalho já tinha destacado que o gerente também confessou uma série de golpes contra a cabeça da vítima, “causando-lhe sofrimento demasiado que culminou em sua morte”.

Faça parte do Club Class, um clube de vantagens exclusivo para os assinantes. Confira nossos parceiros!

Publicidade