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Americana

Americanense de 11 anos surpreende com QI muito acima da média

Premiado pelo desempenho escolar, Eduardo Fonseca é bilíngue, faz programação de jogos e investe na Bolsa

Por Isabella Holouka

16 de julho de 2023, às 09h44 • Última atualização em 16 de julho de 2023, às 09h48

O garoto Dudu e, ao fundo, o jogo de computador que desenvolveu - Foto: Marcelo Rocha - Liberal.JPG

Kelly e Abelardo Fonseca, americanenses de 42 anos, sempre perceberam o gosto do filho Eduardo, de 11, por desafios. Desde muito pequeno, ele se destacava entre os amigos da mesma idade com seu raciocínio lógico afiado. Mas a família se surpreendeu ao identificar a superdotação do pequeno estudante, que tem 139 de QI (Quociente de Inteligência), enquanto a média dos brasileiros é 83.

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Por trás da calma e do sorriso fácil, existe um menino que acelerou um ano escolar, é bilíngue, medalhista em competições de matemática, faz programação de sites e jogos e investe no Tesouro Direto e na Bolsa de Valores.

Eduardo foi admitido na Associação Mensa Brasil, entidade que reúne pessoas e profissionais de altas capacidades intelectuais no País, há cerca de um ano. Segundo a associação, as cidades de Americana, Santa Bárbara, Nova Odessa, Hortolândia e Sumaré possuem 10 membros e metade é criança (sendo Eduardo uma delas). Ele também integra a Intertel, sociedade norte-americana para pessoas com alto QI.

Os pais, que trabalham com contabilidade e opinião pública, contam que tudo começou nos Estados Unidos, onde a família viveu por cerca de 3 anos e meio, até maio de 2020. Dudu, como é chamado, passou uma parte da primeira série tentando se adaptar e aprender inglês, e na segunda foi submetido a testes, aplicados em todos os alunos da educação básica, que identificaram a superdotação.

Desde então, com incentivo dos pais e da escola, passou a demonstrar cada vez mais potencial. Foi premiado pela biblioteca escolar pelo alto volume de leituras, inclusive indicadas para alunos mais velhos, e se destacava entre as crianças norte-americanas. Pouco depois, com um pequeno incentivo da avó, se alfabetizou em português praticamente sozinho. De volta ao Brasil, inscrito no Kumon de matemática, avançou sete estágios em apenas um ano.

Foi quando a família procurou entender melhor a situação do menino. Tendo as altas habilidades comprovadas, o aluno do IEA (Instituto Educacional de Americana) avançou do quinto ano para o sétimo no ano passado, vai bem em todas as matérias com pouco esforço e garante que seu desempenho é muito natural. “Eu nem tenho que estudar, só meia hora para prova, um dia antes, se precisar”, admite o menino.

Tão natural que, além da escola e do Kumon, do curso de programação para adultos, das aulas de xadrez, das atividades do Mensa Brasil e das aulas de natação e futebol, sobra muito tempo para jogar Minecraft, Fortnite e outros jogos pelo computador.

Depois de conversar com profissionais da área, Abelardo acredita que a superdotação do filho pode ser hereditária. Ele conta que tinha extrema facilidade na escola mas, naquela época, não foi incentivado e nem investiu nessa potencialidade.

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Kelly e Abelardo com os filhos Melissa e Dudu orgulhos da família – Foto: Marcelo Rocha – Liberal.JPG

Melissa, primeira filha do casal, que hoje tem 15 anos, também é uma aluna brilhante. Nos EUA, se destacou entre os estudantes do condado e recebeu prêmio de excelência no estudo de linguagens, além de prêmio de artes, tendo concorrido com adultos.

No Brasil, ganhou medalha de ouro do Kumon por concluir em oito meses os estudos de inglês que normalmente levam quatro anos. Mas optou por não descobrir o seu QI, decisão respeitada pelos pais. Leitora voraz e amante de decoração, ela deseja ser designer de interiores.

Orgulhosos com as conquistas dos filhos, Kelly e Abelardo montam pastas com dezenas de certificados, exibidos para a reportagem. “É um orgulho vê-los se desenvolvendo tão bem assim. Além de serem muito inteligentes, têm muita auto responsabilidade”, comemora a mãe. 

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