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Política

Investigação sobre suposta intervenção de Michelle Bolsonaro na Caixa é arquivada

Procurador entendeu que "inexiste linha de investigação a ser adotada para se dar continuidade às apurações"

Por Agência Estado

26 de janeiro de 2022, às 12h53 • Última atualização em 26 de janeiro de 2022, às 13h07

O procurador Carlos Henrique Martins Lima, que atua no Núcleo de Combate ao Crime e à Improbidade Administrativa do Ministério Público Federal no Distrito Federal, determinou o arquivamento de uma apuração sobre suposta intervenção da primeira-dama Michelle Bolsonaro junto à Caixa Econômica Federal para liberação de empréstimos do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte a Microempresários (Pronampe) a amigos da família Bolsonaro.

No âmbito do procedimento aberto para apurar o caso, Lima pediu esclarecimentos à Caixa. Em resposta, o banco detalhou como funciona a concessão de empréstimos como tais, alegando “ausência de irregularidade”. Em despacho datado de 13 de dezembro passado, o procurador entendeu que “inexiste linha de investigação a ser adotada para se dar continuidade às apurações”.

A apuração foi aberta após a revista eletrônica Crusoé publicar reportagem, em outubro de 2021, implicando não só a mulher do presidente Jair Bolsonaro, mas também o presidente da Caixa, Pedro Guimarães – com quem a primeira-dama teria tratado pessoalmente sobre os empréstimos a amigos, sem que fossem analisados com os mesmos critérios usados para outros clientes do banco.

A revista publicou e-mail atribuído a uma assessora especial da Presidência da República que mencionou uma “conversa telefônica” entre Michelle Bolsonaro e Guimarães e supostamente tratava do encaminhamento de “documentos dos microempresários de Brasília que têm buscado crédito a juros baixos”.

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