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Mundo

Em tensão com os EUA, Rússia não descarta presença militar em Cuba e na Venezuela

Por Agência Estado

13 de janeiro de 2022, às 11h36 • Última atualização em 13 de janeiro de 2022, às 12h44

A Rússia elevou nesta quinta-feira, 13, as apostas em seu confronto com o Ocidente sobre a questão da Ucrânia, depois que o vice-ministro das Relações Exteriores do país, Sergei Ryabkov, alertou que um destacamento militar russo em Cuba e na Venezuela não pode ser descartado se as tensões com os Estados Unidos aumentarem. Em comentários na televisão, Ryabkov disse que não poderia confirmar ou excluir a possibilidade de a Rússia estabelecer infraestrutura militar nos dois países latino-americanos.

A reunião entre russos e integrantes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) nesta quarta-feira, 12, em Viena, não conseguiu aplacar o impasse sobre as exigências do Kremlin, que mantém tropas mobilizadas na fronteira com a Ucrânia.

O vice-chanceler ressaltou que Washington e a Otan rejeitaram a principal reivindicação de Moscou: uma garantia de que a aliança não incorporará a Ucrânia e outras nações ex-soviéticas. Ele acrescentou que as grandes diferenças nas estratégias dos dois lados colocam em dúvida a continuidade das negociações.

As conversas ocorrem em um momento em que cerca de 100 mil soldados russos, além tanques e equipamentos militares pesados, estão concentrados perto da fronteira leste da Ucrânia. O acúmulo causou profundas preocupações em Kiev e no Ocidente de que Moscou está se preparando para uma invasão. A Rússia nega isso e, por sua vez, acusa o Ocidente de ameaçar sua segurança ao posicionar pessoal e equipamentos militares na Europa Central e Oriental. Fonte: Associated Press.

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