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Devastação

Setembro deve ser o mês de queimadas mais devastador da história no Pantanal

Entre 1º e 13 de setembro foram identificados 4.611 focos de incêndio, o que aproxima do recorde negativo registrado em 2007

Por Agência Estado

15 de setembro de 2020, às 16h31 • Última atualização em 15 de setembro de 2020, às 18h40

O mês de setembro avança a passos largos para se tornar o mais devastador em número de incêndios no Pantanal, superando todos os índices captados pela série histórica medida pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), desde 1998.

Incêndios no Pantanal seguem aumentando e destruição tem recorde histórico – Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

Apenas entre os dias 1 e 13 de setembro, foram identificados 4.611 focos de incêndio no bioma. Esse número é o maior verificado para o mês de setembro nos últimos 22 anos, só atrás do que ocorreu no ano de 2007, quando 5.498 focos de queimadas foram captadas naquele mês. Dado o ritmo dos incêndios até aqui, é grande a chance de o número de 2020 bater todos os recordes.

Os meses de agosto e setembro são, historicamente, os mais intensos em queimadas na região, por serem o auge do período seco. Agosto de 2020 foi o mais intenso desde 1998, com 5.935 focos de incêndio, ligeiramente atrás do que se viu em 2005, quando 5.993 focos foram captados pelos satélites no Pantanal.

Se for considerado o estrago já causado entre o dia 1º de janeiro e 13 de setembro de 2020, esse já é o maior da série histórica, com 14.764 focos de queimadas no período, apenas no Pantanal. Até então, o maior volume anual – de janeiro a dezembro – havia sido registrado em 2005, com 12.536 focos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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