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Cotidiano

OMS defende acordos entre farmacêuticas para aumentar produção global de vacinas

Segundo Tedros Adhanom, iniciativas como essa tornariam países mais pobres menos dependentes de doações de outras nações

Por Agência Estado

05 de fevereiro de 2021, às 14h45 • Última atualização em 05 de fevereiro de 2021, às 15h01

Tedros destacou que o número de pessoas vacinadas no mundo já ultrapassou as infecções globais - Foto: Photo credit: UN Geneva on Visualhunt / CC BY-NC-ND

O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom, defendeu que companhias que desenvolvem vacinas para a Covid-19 façam acordos com outras empresas para aumentar a produção global dos produtos. Segundo ele, iniciativas como essa tornariam países mais pobres menos dependentes de doações de outras nações.

Tedros destacou que o número de pessoas vacinadas no mundo já ultrapassou as infecções globais por Covid-19, mas alertou para o fato de que mais de 75% das doses administradas até agora foram aplicadas em apenas 10 países, apontando para uma forte concentração da imunização global. O diretor-geral também pediu que companhias compartilhem suas vacinas com a OMS mais rápido, de forma a acelerar a aprovação do uso emergencial dos produtos.

Segundo a diretora-geral adjunta da OMS, Mariângela Simão, há no momento 13 vacinas elegíveis para os estudos da OMS, sendo quatro em estágio avançado nas pesquisas. Entre elas está o imunizante da AstraZeneca, cujas doses fabricadas pelo Instituto Serum, da Índia, e pela SK Biopharmaceuticals, da Coreia do Sul, serão avaliadas por um grupo de cientistas independentes convocados pela OMS no dia 15 deste mês, informou Simão.

Questionada sobre a presença do Canadá entre os primeiros países a receber doses de vacinas por meio da iniciativa Covax, a cientista-chefe da OMS, Sumya Swaminathan, afirmou que o dispositivo não foi inicialmente planejado para priorizar ou distribuir doses apenas aos países de baixa renda. Swaminathan disse que a entidade não poderia prever os acordos bilaterais que foram feitos para a compra de vacinas, e afirmou que a OMS não deve “punir” nenhum governo por ter feito isso.

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