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Covid-19

Novo lote de insumos da Coronavac chega no Brasil dia 3 de fevereiro

Lote dará origem a 8,6 milhões de doses da vacina do Instituto Butantan

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26 de janeiro de 2021, às 11h44 • Última atualização em 26 de janeiro de 2021, às 14h11

O lote com 5,4 mil litros de insumos para produção da vacina Coronavac chega ao Brasil no dia 3 de fevereiro. O material será usado pelo Instituto Butantan para produção de 8,6 milhões de doses do imunizante, que serão distribuídos ao Ministério da Saúde para continuidade da campanha nacional de vacinação.

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A previsão do Butantan é que as doses prontas da vacina sejam liberadas 20 dias depois da chegada da matéria-prima, cumprindo o ciclo de controle de qualidade.

“O ciclo de produção é em torno de 20 dias, pode adiantar um pouco ou atrasar um pouco, dependendo das particularidades do processo produtivo”, explicou o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas.

Governo realizou reunião por vídeo com o Embaixador da China no Brasil, Yang – Foto: Governo do Estado de São Paulo

A chegada dos insumos foi anunciada em coletiva de imprensa desta terça-feira, que contou com a presença virtual do Embaixador da China no Brasil, Yang Wanming.

A liberação desses insumos enfrentou dificuldades, sob o risco de paralisar a vacinação no País. A chegada da matéria-prima é alvo de disputa política entre o governador João Doria (PSDB) e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

O presidente publicou em sua conta no Twitter sobre a liberação dos insumos, mas foi rebatido pelo governador, que disse que o governo federal não participou da negociação.

Estão negociados insumos para a produção de 40 milhões de doses. A previsão é que sejam entregues até abril. Segundo o Governo de São Paulo, a liberação da matéria-prima deve ser agilizada após a aprovação da Coronavac na China.

Fábrica
A nova fábrica do Instituto Butantan, que vai conseguir produzir doses da Coronavac em solo nacional sem a dependência de insumos chineses, terá a estrutura finalizada até 30 de setembro.

Em outubro, terá início a instalação de equipamentos e transferência de tecnologia. Segundo Dimas Covas, a produção deve começar no início de 2022.

A fábrica está recebendo um investimento de R$ 162 milhões, doados por 23 empresas. A entrega dos recursos e sua aplicação está sendo auditada, para garantia da transparência do processo.

O diretor do Butantan revelou que o Instituto trabalha também em outros projetos, e que é possível que o Brasil tenha vacinas produzidas em solo nacional de forma independente no segundo semestre de 2021. Contudo, ele não deu mais detalhes.

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