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Covid-19

Brasil rapidamente será o 2º país com mais vacinados no ocidente, diz Pazuello

Pazuello esteve no Rio de Janeiro para receber os dois milhões de doses da vacina desenvolvida pela AstraZeneca

Por Agência Estado

23 de janeiro de 2021, às 08h30 • Última atualização em 23 de janeiro de 2021, às 10h20

O ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, afirmou na noite de ontem (22) que “rapidamente” o Brasil deve conseguir imunizar oito milhões de pessoas contra o coronavírus e, então, passará a ser o segundo país do ocidente com mais pessoas vacinadas no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.

“Esse processo começou em junho. Esses dois milhões de doses são apenas o início. Estamos negociando receber mais doses agora, no começo de fevereiro, e o IFA ingrediente farmacêutico ativo, para a produção nacional de 15 milhões de doses por mês. A encomenda tecnológica prevê 100 milhões de doses para o primeiro semestre”, afirmou.

Pazuello esteve no Rio de Janeiro para receber os dois milhões de doses da vacina desenvolvida pela AstraZeneca e produzida pelo Instituto Serum, da Índia, que chegaram às 22h desta sexta-feira à base aérea do Galeão e foram encaminhados à sede da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Manguinhos (zona norte do Rio).

A conferência das vacinas estava prevista para acontecer na madrugada deste sábado (23), bem a colocação de rótulos em língua portuguesa, para depois serem distribuídas aos Estados, para a vacinação.

Além das vacinas Coronavac, da China, e da farmacêutica britânica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, o Brasil deve contar com a vacina russa Sputnik, desenvolvida na China e produzida no Brasil por um laboratório particular, para combater o coronavírus. “Está sendo negociada para isso”, afirmou o ministro. O uso da Sputinik no Brasil ainda não foi autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, a presidente da Fiocruz, Nisia Trindade, e o embaixador da Índia no Brasil, Suresh Reddy, também participaram da cerimônia de recebimento das doses da vacina.

O ministro Ernesto Araújo exaltou a cooperação da Índia com o Brasil e classificou a chegada das doses, ontem, como um marco na relação entre os dois países.

Para a presidente da Fiocruz, Nisia Trindade, a chegada da vacina representa “uma mensagem de esperança que vem da ciência” no combate à pandemia de coronavírus. “A vacina pode ser comparada, na história do mundo, à água potável para a saúde das populações”, afirmou.

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