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Coluna do Xuxo

Muitos candidatos a vereador apostam em fortes padrinhos

Por Reginaldo Gonçalves

28 de setembro de 2024, às 15h02

É comum em todas as eleições alguns candidatos estarem acompanhados de conhecidos padrinhos políticos. É uma maneira de dizer que tem o apoio da pessoa conhecida e com isso, na teoria, o caminho pode ser mais fácil.

Em Americana isso está bem evidente agora. Talitha De Nadai, que foi candidata a prefeita em 2020, concorre hoje a uma vaga na câmara. Ela é irmã do ex-prefeito Diego De Nadai, que o acompanha de casa em casa.

Omar Najar Neto, também candidato ao Legislativo, tem a ajuda do avô Omar Najar, prefeito entre 2015 e 2020.

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Rafael Macris, que ficou em terceiro na disputa pela prefeitura em 2020 e já exerceu o cargo de vereador, anda hoje ao lado do pai Vanderlei Macris, que é suplente de deputado federal. A aposta é que os nomes experientes possam agregar mais votos na disputa por uma vaga entre os 270 candidatos.

Quociente

É bom lembrar que nas eleições para vereador, deputados estadual e federal nem sempre aquele que recebe o maior número de votos acaba eleito. Isso tudo depende do quociente eleitoral.

Para citar como exemplo vou voltar no tempo e falar das eleições de 2020. Naquele ano foram 110.563 votos válidos, mais 7.353 votos em branco e 10.920 nulos, incluindo ainda 46.580 abstenções, ou seja, as pessoas que deixam de comparecer às urnas.

Muita conta

Para definir quantos vereadores um partido consegue eleger é preciso dividir então os votos válidos (110.563) pelo número de cadeiras na câmara (19). Neste caso, em 2020, um partido precisava de 5.819 para eleger um parlamentar e o mais votado da sigla é que fica com a cadeira.

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Naquele ano tivemos uma situação atípica devido à pandemia e a abstenção foi muita alta. Acontece que quanto maior for o número dos votos válidos, mais um partido vai precisar para eleger um representante.

De fora

Renato Martins foi o candidato que recebeu 1089 votos e não conseguiu entrar. O mesmo aconteceu com Renan de Ângelo, que veio a seguir com 1076. Isso porque os partidos em que eles estavam não atingiram o quociente.

Já Marcos Caetano recebeu apenas 630 votos, quase a metade de Martins, e foi o vereador eleito com a menor votação. O segundo colocado nesta ordem foi Marschelo Meche, que teve 777 votos nas urnas.

Reginaldo Gonçalves

Coluna do jornalista Reginaldo Gonçalves, o Xuxo