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Como enriquecer o ambiente dos pets e promover o bem-estar

8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
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Como enriquecer o ambiente dos pets e promover o bem-estar

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Pet

Como enriquecer o ambiente dos pets e promover o bem-estar

Descubra como atividades simples podem prevenir problemas emocionais e físicos em cães e gatos

Por Ana Carolina Leal

12 de agosto de 2024, às 08h59

O enriquecimento ambiental físico envolve atividades que estimulam o corpo dos animais, como circuitos de obstáculos para cães - Foto: Adobe Stock

No dia a dia agitado de muitas famílias, os pets, que são parte essencial do núcleo familiar, podem acabar sofrendo com a falta de estímulos adequados para suas necessidades instintivas. Essa carência pode levar ao surgimento de sintomas como ansiedade, estresse, medo e até mesmo tédio, afetando tanto a saúde física quanto emocional dos animais.

Cães e gatos são seres naturalmente ativos, com instintos que precisam ser constantemente estimulados para garantir seu bem-estar. No entanto, a vida em ambientes restritos, como apartamentos e casas sem estímulos adequados, pode privá-los de expressar comportamentos essenciais para suas espécies, gerando frustração e, eventualmente, levando a um estado de estresse crônico.

De acordo com a veterinária comportamentalista Marina Meireles, do centro veterinário Nouvet, em São Paulo, essa situação pode desencadear uma série de problemas de saúde, uma vez que o estresse libera hormônios e neurotransmissores nocivos ao organismo dos pets.

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Para evitar um quadro como esse, uma prática recomendada por especialistas é o enriquecimento ambiental. Essa técnica consiste em proporcionar atividades que estimulem os comportamentos e habilidades naturais dos animais, tanto dentro de casa quanto ao ar livre.

O objetivo é promover o bem-estar físico e mental dos pets, permitindo que eles expressem seus instintos básicos de maneira saudável.

O enriquecimento ambiental pode ser dividido em diferentes categorias. O enriquecimento físico, por exemplo, envolve atividades que estimulam o corpo dos animais, como circuitos de obstáculos para cães e prateleiras ou arranhadores para gatos.

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Já o enriquecimento alimentar incentiva comportamentos de caça e farejamento por meio de brinquedos recheados e porta-petiscos que desafiam os pets a trabalhar por sua comida.

No entanto, afirma a veterinária, é importante que os tutores compreendam que certos comportamentos considerados problemáticos, como roer sapatos ou arranhar móveis, são, na verdade, manifestações naturais dos instintos dos animais.

Sem estímulos adequados, eles acabam buscando alternativas para liberar suas energias e atender suas necessidades. Assim, ao invés de repreender esses comportamentos, a solução está em direcionar o foco dos pets para atividades que atendam seus instintos de forma apropriada.

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Diante desse cenário, o enriquecimento ambiental se mostra essencial para a rotina familiar e, principalmente, para a saúde dos pets. Ao oferecer estímulos que respeitam suas particularidades e promovem seus interesses primitivos, os tutores podem contribuir significativamente para a longevidade e qualidade de vida dos seus animais.

Dicas

A veterinária dá algumas dicas práticas para implementar o enriquecimento ambiental. Para os cães, que são atraídos por novidades, é importante não deixar todos os brinquedos à disposição o tempo todo.

“Os tutores podem manter alguns poucos itens, como mordedores, acessíveis e oferecer outros brinquedos apenas durante as brincadeiras, garantindo que o cão mantenha o interesse”, recomenda.

Já para os gatos, a simulação do comportamento de caça é fundamental. Brinquedos que imitam movimentos de presas, com penas ou outros materiais que chamem a atenção dos felinos, são excelentes opções. Além disso, proporcionar acesso a locais altos, como prateleiras, é uma maneira eficaz de permitir que os gatos se sintam no controle do seu território.

Como em toda técnica e rotina com animais, a veterinária reforça a importância dos tutores estarem sempre alinhados com a orientação de um médico veterinário para adaptar o enriquecimento ambiental às necessidades específicas de cada pet.

Essa abordagem personalizada, enfatiza Marina, é fundamental para garantir que os animais recebam os estímulos mais adequados, promovendo uma vida saudável e equilibrada.

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