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REAJUSTE

Vereadores de Santa Bárbara elevam salários em 72% para a próxima legislatura

Subsídio vai aumentar de R$ 8,9 mil para R$ 15,4 mil em 1º de fevereiro de 2025; votação durou menos de um minuto

Por Cristiani Azanha

09 de maio de 2023, às 22h13

Aumento foi proposto pela Mesa Diretora - Foto: Câmara de Santa Bárbara / Divulgação

Em uma votação relâmpago, que durou menos de um minuto, a Câmara de Santa Bárbara d’Oeste aumentou em 72% o subsídio dos vereadores para a próxima legislatura. O reajuste foi aprovado na sessão desta terça-feira (9), por unanimidade.

Dessa forma, a partir de 1º de fevereiro de 2025, os salários vão subir de R$ 8.966,82 para R$ 15.422,93. Para o presidente da Casa, o aumento será de R$ 10.082,99 para R$ 17.342,76.

O projeto de resolução que permite a alteração dos vencimentos, de autoria da Mesa Diretora, deu entrada na câmara no mesmo dia e já tinha os pareceres favoráveis das comissões de Justiça e Redação, e de Finanças, Orçamento e Economia.

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No entanto, antes da votação, houve uma reunião entre os parlamentares, e chegou a ser discutida a criação de férias e 13º salário para os vereadores, assim como está ocorrendo em outras câmaras, mas esses itens acabaram ficando de fora do projeto. A sessão, que estava prevista para começar às 14h, só teve início por volta das 16h30.

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Durante a sessão, o parlamentar e secretário Reinaldo Casimiro (Podemos) falou brevemente apenas o título do projeto, sem mencionar os valores dos subsídios. Na exposição de motivos da proposta, a Mesa Diretora justificou que o valor proposto “é razoável perto do grande aumento inflacionário dos últimos anos”.

Professores e ADIs
Na semana passada, os parlamentares usaram dois dias para discutirem e aprovarem os projetos de lei complementar 9/2023 e 10/2023, ambos de autoria do Executivo, que previam reajuste de 5% para os professores em equiparação ao piso nacional e regulamentações do cargo de ADIs (Auxiliares de Desenvolvimento Infantil).

A votação começou às 19h da quarta e só terminou depois da 1h da madrugada de quinta, após audiência pública e sessão extraordinária.

Em tese, as matérias deveriam ter sido votadas no dia 2, durante a sessão ordinária, mas deixaram de ser apreciadas porque os projetos não tinham os pareceres das comissões, e os responsáveis se negaram a emiti-las no mesmo dia. Foram reuniões tensas, inclusive com manifestações de servidores de outros cargos que não foram contemplados.

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