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FAZENDA GALVÃO

Multinacional quer comprar área da prefeitura na zona rural de Santa Bárbara

Área é avaliada em R$ 9,8 milhões; empresa de produtos hospitalares tem sede em Americana e não quis se manifestar

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01 de junho de 2021, às 08h30

Greiner Bio-One em Americana; empresa não quis comentar interesse em área de Santa Bárbara – Foto: Reprodução

Uma empresa multinacional demonstrou interesse em comprar uma área da prefeitura na zona rural de Santa Bárbara d’Oeste, avaliada em R$ 9,8 milhões.

A empresa austríaca Greiner Bio-One, da área de produtos hospitalares, com unidade no Brasil, em Americana, na Vila Bertine, foi questionada sobre a intenção da compra e uso do local, mas não quis se manifestar.
A área é remanescente da Fazenda Galvão, de lote designado Gleba2C, de 106 mil metros quadrados.

A Greiner Bio One Brasil solicitou à prefeitura esclarecimentos sobre a condição legal da propriedade e possíveis entraves legais para o licenciamento de atividades industriais na área.

O Executivo respondeu que a área é fruto de desmembramento de uma maior e que, quanto ao licenciamento ambiental, “há procedimentos e normas a serem seguidos e, desde que atendidos, não há óbice na instalação da atividade”.

A reportagem questionou a Prefeitura de Santa Bárbara sobre o que o Executivo pretende fazer com o valor arrecadado caso a venda seja fechada e o que a empresa interessada na área deve fazer no local, mas a administração não respondeu.

Terrenos no Rochelle não têm interessados

Seis meses depois e sem interessados, a prefeitura estuda nova publicação de vendas de terrenos no Parque Rochelle II, conforme apurado pelo LIBERAL na última quarta-feira (26).

No fim de novembro a Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste colocou à venda dez lotes de terrenos do Parque Residencial Rochelle 2. As áreas municipais, juntas, têm uma avaliação mínima de R$ 1,69 milhão e podem ser adquiridas por meio de uma concorrência pública.

Cada lote é composto por um terreno. Eles ficam entre as ruas Angelo Coggo, Sebastião de Paula Coelho e Edmilson Ignácio Rocha.

Os terrenos são de uso “dominiais”, ou seja, pertencem ao município, mas não estão sendo utilizados para nenhuma atividade administrativa da prefeitura, por isso podem ser alienados em um processo de concorrência pública.

A prefeitura exige que o pagamento de cada lote seja feito à vista. Uma parte dos imóveis é para uma “cota reservada”, dedicada para empresas enquadradas como microempresa, empresa de pequeno porte ou MEI (Microempreendedor Individual).

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