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Internet já cobre 92,5% dos lares, mas 5,9 milhões de famílias aguardam inclusão, diz IBGE - O Liberal

8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
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Internet já cobre 92,5% dos lares, mas 5,9 milhões de famílias aguardam inclusão, diz IBGE - O Liberal

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Tecnologia

Internet já cobre 92,5% dos lares, mas 5,9 milhões de famílias aguardam inclusão, diz IBGE

Número de lares com uso de internet subiu de 68,9 milhões em 2022 para 72,5 milhões em 2023

Por Agência Estado

16 de agosto de 2024, às 11h37 • Última atualização em 16 de agosto de 2024, às 11h58

O Brasil manteve, no ano passado, a trajetória rumo à universalização do acesso à internet. Houve avanços na cobertura de rede no campo e também entre idosos. Em 2023, 92,5% dos lares brasileiros já estavam conectados à internet, porém, 5,9 milhões de famílias estavam à margem da rede, o equivalente a 22,4 milhões de excluídos digitais no País.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Tecnologia da Informação e Comunicação 2023, a Pnad TIC, e foram divulgados nesta sexta-feira, 16, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O número de lares com uso de internet subiu de 68,9 milhões em 2022 (91,5% do total de domicílios permanentes existentes) para 72,5 milhões em 2023 (92,5% dos domicílios).

“Apesar do aumento consistente desde o início da série histórica (2016), essa taxa de crescimento tem sido cada vez menor, o que conversa com a aproximação desse número à universalização da Internet nos domicílios brasileiros”, apontou o IBGE.

Nas áreas urbanas, a proporção de famílias com acesso à internet cresceu de 93,5% em 2022 para 94,1% em 2023, e nas áreas rurais, de 78,1% para 81,0%. A expansão da conectividade no campo tem diminuído a diferença em relação à cobertura em zonas urbanas: em 2016, apenas 35,0% dos lares rurais tinham acesso à internet, contra uma fatia de 76,6% em áreas urbanas, uma diferença superior a 40 pontos porcentuais, que foi reduzida a 13,1 pontos porcentuais em 2023.

Entre as 5,9 milhões de famílias que permaneciam sem conexão à rede em casa, os motivos mais mencionados foram: nenhum morador sabia usar a Internet (33,2%), serviço de acesso à Internet era caro (30,0%) e falta de necessidade em acessar a Internet (23,4%). Apenas 4,7% dos lares desconectados apontaram que o serviço de acesso à Internet não estava disponível na área do domicílio. Outros 3,7% relataram que o equipamento eletrônico necessário para a conexão era caro.

Quanto à forma de conexão, a proporção de domicílios com Internet via banda larga móvel subiu de 81,2% em 2022 para 83,3% em 2023, permanecendo inferior ao alcance da banda larga fixa, que aumentou de 86,4% para 86,9% no período.

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