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Bem-Estar

Aumento da mama masculina pode ocorrer por causas fisiológicas ou uso de hormônios ou anabolizantes

Cirurgia de ginecomastia masculina varia de acordo com a composição do volume mamário do homem

Por FG Assessoria de Comunicação & Imprensa

22 de setembro de 2024, às 09h56 • Última atualização em 22 de setembro de 2024, às 09h57

Normalmente o diagnóstico da ginecomastia é feito no consultório, durante a consulta médica - Foto: AdobeStock

A ginecomastia consiste no aumento da glândula mamária masculina, também ligada ao excesso de gordura ou de pele. Esse fenômeno não tem sintomas, apresentando apenas prejuízos estéticos e causando desconfortos em pacientes jovens, principalmente em idade escolar, que acabam evitando algumas situações sociais como praia, piscina e qualquer outro ambiente em que seja permitido circular sem camisa. A ginecomastia masculina pode ter três causas: fisiológica, secundária e idiopática.

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A fisiológica é mais frequente em adolescentes de 12 a 14 anos ou em homens mais velhos, após os 60 anos. Ocorre quando há um desequilíbrio entre os estrógenos e os andrógenos, ou seja, hormônios masculinos e femininos. Essas alterações têm a tendência a se reequilibrar com o tempo, e as mamas voltam ao seu aspecto normal.

As secundárias ocorrem após o uso de anabolizantes ou hormônios durante treinos de exercícios físicos ou após o acometimento por patologias como insuficiência renal ou hepática. Nesses casos, com a interrupção dos hormônios e o tratamento das patologias, é possível ver uma redução da ginecomastia. Já as idiopáticas não têm causas definidas

Normalmente o diagnóstico da ginecomastia é feito no consultório, durante a consulta, porém em alguns casos são necessárias ultrassonografias ou tomografias para que se possa analisar a composição da mama.

O tratamento da ginecomastia, em geral, acontece quando o aumento das mamas é de causa idiopática. Existem dois tipos de tratamento: tradicional e cirúrgico. No tradicional, durante alguns meses o paciente fica sob análise, para que haja um acompanhamento da evolução ou regressão do volume das mamas. Este tratamento, em geral, é feito em adolescentes, que, com o passar dos meses, podem ter seu quadro hormonal restabelecido de forma natural. Após esse período de observação, caso não haja regressão do volume mamário, é sugerido o tratamento cirúrgico.

A cirurgia de ginecomastia masculina varia de acordo com a composição do volume mamário do homem. Muitas vezes, esse aumento do volume mamário é apenas um acúmulo de gordura, que pode ser tratado com uma lipoaspiração, que proporciona cicatrizes pequenas. Porém, em alguns casos, a condição acontece por um aumento de glândulas mamárias. Neste caso, é necessária uma cirurgia no peitoral – que, em geral, produz cicatrizes nos mamilos.

As técnicas cirúrgicas utilizadas para a ginecomastia variam de acordo com o caso do paciente:

Lipoaspiração

Retirar gordura e glândula mamária, aliando a lipoaspiração com a cirurgia de ginecomastia.

Mamoplastia

Retirar excesso de pele com uma cirurgia de mamoplastia clássica. Esse caso, que é raro, ocorre quando existe um aumento muito significativo das glândulas mamárias. A cicatriz pode ficar parecida com as cicatrizes de cirurgias femininas (ao redor da aréola, na vertical da mama e na horizontal). No entanto, a maioria das cirurgias são feitas com retirada de gordura ou retirada de glândulas, apenas. Converse com o seu cirurgião sobre as possibilidades e busque profissionais qualificados. Nenhuma cirurgia desnecessária deve ser realizada.

Fonte: cirurgião plástico Alexandre Kataoka

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