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Tênis

Barty vence zebra de 17 anos e decide título de Roland Garros contra Vondrousova

Por Agência Estado

07 de junho de 2019, às 09h26 • Última atualização em 27 de abril de 2020, às 12h05

Maior favorita ao título depois das eliminações da japonesa Naomi Osaka, da checa Karolina Pliskova e da romena Simona Halep – as três primeiras do ranking da WTA, respectivamente -, a australiana Ashleigh Barty não deu chances para o azar nesta sexta-feira e se classificou de forma inédita em sua carreira à final de Roland Garros ao bater de virada a norte-americana Amanda Anisimova, de apenas 17 anos e 53.ª do mundo, por 2 sets a 1 – com parciais de 6/7 (4/7), 6/3 e 6/3.

Com 23 anos e atual número 8 do mundo, a australiana está em sua 19.ª participação em um torneio de Grand Slam e poderia ter jogado muitas outras se não tivesse ficado afastada do circuito profissional em 2015 e 2016, quando chegou a largar o tênis e tentou carreira no críquete. Sua melhor campanha até agora fora no Aberto da Austrália deste ano, em Melbourne, onde foi até as quartas de final.

Primeira tenista de seu país a disputar uma decisão deste Grand Slam desde o título de Samantha Stosur no US Open de 2011, Barty tentará o 63.º título australiano em um dos quatro principais torneios do circuito profissional. “Dei o meu máximo em quadra e foi incrível. Estou orgulhosa pela maneira como fiz para conseguir a virada. Não posso acreditar nisso e mal posso esperar pela final”, disse logo após a vitória, ainda na quadra.

Sua adversária no saibro de Paris será outra adolescente. Na outra semifinal, a checa Marketa Vondrousova, de 19 anos, não deu qualquer chance para a britânica Johanna Konta, número 26 do mundo, nos momentos decisivos de cada set e venceu por 2 a 0, com parciais de 7/5 e 7/6 (7/2). Buscará neste sábado a sua maior conquista da carreira e apenas a segunda como profissional.

Com apenas 19 anos, Vondrousova é a primeira adolescente a fazer a final de Roland Garros desde a sérvia Ana Ivanovic, em 2007, e terá a chance de derrubar um jejum que dura o dobro de sua idade. Faz 38 anos que uma tenista checa não triunfa em Paris – a última foi Hana Mandlikova, que venceu a alemã Sylvia Hanika na decisão de 1981.

Atual 38 do mundo, a checa atingirá pela primeira vez o Top 20 com a excelente campanha no Grand Slam francês. Só por ter se classificado à final deverá subir para a 16.ª colocação. Se for campeã, começará a próxima semana como a número 11 do mundo. “Foi um jogo muito duro hoje (sexta-feira) e estou muito feliz que controlei os meus nervos até o final. Estou muito contente”, afirmou Vondrousova.

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