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Esporte

Patrocinadora do Corinthians corre contra o tempo pela regularização com ministério

Por Agência Estado

07 de outubro de 2024, às 21h43

A Esportes da Sorte aguarda a regularização junto à Secretaria de Prêmio e Apostas (SPA) do Ministério da Fazenda, ainda antes da sexta-feira, quando a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) irá tirar do ar bets que não estão de acordo com os requisitos do governo federal. A patrocinadora master do Corinthians estava fora da lista, mas afirma ter cumprido o rito legal e espera o deferimento de um recurso administrativo.

A empresa divulgou que teve a validação da Loterj, o que garante a operação nacionalmente. Quando a primeira lista foi divulgada, a Esportes da Sorte não constava como regular. O Estadão apurou, na época, que a empresa havia atendido as demandas necessárias para a regularização desde o dia 20 de setembro.

A portaria, de fato, deu até o dia 30 de setembro para indicação de marcas em atividade e os respectivos domínios de internet onde cada bet atua. Entretanto, isso valia apenas para aquelas que já haviam apresentado requerimento de autorização até 17 de setembro, data de publicação da portaria.

O patrocínio com o Corinthians foi assinado em julho, com um total de R$ 309 milhões por três anos de contrato. É o maior valor pago entre os oito clubes que a marca apoia. O acordo conta com cláusulas contratuais e não é dividido igualmente pelos três anos.

Somando os demais clubes da Série A, a empresa desembolsa cerca de R$ 80 milhões anuais. O Athletico-PR anunciou a retirada da marca da camiseta por causa da ausência da Esportes da Sorte na lista do governo federal. Na 29ª rodada, diante do Botafogo, o time foi a campo com o uniforme liso.

No Corinthians, a Esportes da Sorte se dispôs, inclusive, a bancar uma contratação de impacto, que foi o holandês Memphis Depay. No contrato, cerca de R$ 57,5 milhões estariam à disposição da equipe, a qualquer momento, para bancar a vinda de qualquer jogador midiático. No total, o holandês receberá R$ 70 milhões até o fim do contrato, em julho de 2026.

VEJA A NOTA DA ESPORTES DA SORTE
O Grupo Esportes da Sorte tem autorização de funcionamento confirmada e validada pela LOTERJ e, portanto, obtém aval da autarquia para funcionamento por um prazo inicial de 05 (cinco) anos.

Pleiteia, em adição, a licença da SPA/MF, e aguarda, nos próximos dias, deferimento de mais uma licença após recurso administrativo, dado o estrito cumprimento de todo rito legal e normativo estabelecido pela legislação e suas respectivas portarias.

O Grupo Esportes da Sorte reforça seu compromisso com a regulamentação do setor e com o jogo responsável, fazendo coro pelo mercado legal e idôneo, visando a proteger os interesses dos apostadores e primando por uma indústria séria e transparente.

OPERAÇÕES INVESTIGAM NOMES LIGADOS A ESPORTES DA SORTE
Um relatório da Polícia Civil de Pernambuco aponta suspeita de que a Esportes da Sorte faça a lavagem de dinheiro de origem ilegal oriundo do jogo do bicho no Estado. Essa hipótese tem como base relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que mostraram indícios diretos de atuação suspeita por parte da empresa.

O proprietário da bet, Darwin Henrique da Silva Filho, foi preso no começo de setembro, junto da mulher, Maria Eduarda Quinto Filizola. A defesa do casal afirmou, na época, ter demonstrado a “regularidade e a legalidade das atividades profissionais” e pediu a revogação das prisões.

A empresa de apostas é um dos alvos da Operação Integration, deflagrada em 4 de setembro e que também prendeu a influenciadora digital Deolane Bezerra, que diz ser vítima de injustiça. Mais tarde, Gusttavo Lima também teve um pedido de prisão emitido, mas a solicitação foi derrubada.

Segundo escritório Rigueira, Amorim, Caribé e Leitão, que defende Darwin Filho e a mulher, todos os questionamentos da polícia, segundo a defesa, “foram devidamente explicados e as dúvidas sobre as atividades da empresa Esporte da Sorte foram sanadas, demonstrando-se a regularidade e a legalidade das atividades profissionais”.

Maria Eduarda deixou a prisão cinco dias depois. Já Darwin Filho permaneceu detido até dia 24 de setembro, quando teve a soltura decretada.

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