LUTO NO FUTEBOL
Ídolo do futebol, Maradona morre aos 60 anos
Considerado o maior jogador de futebol da história da Argentina, Maradona teria sofrido parada cardiorrespiratória
Por Redação
25 de novembro de 2020, às 13h35 • Última atualização em 25 de novembro de 2020, às 18h23
Link da matéria: https://liberal.com.br/esporte/morre-maradona-apos-mal-subito-informa-jornal-1371482/
Considerado um dos maiores jogadores de futebol da história, Maradona morreu nesta quarta-feira (25). Ele tinha 60 anos e sofreu uma parada cardiorrespiratória, em casa.
No início do mês, Maradona havia passado por uma cirurgia delicada para uma drenagem de uma hemorragia pequena no cérebro. O ex-jogador se recuperava da cirurgia, mas não resistiu e teve a morte confirmada pela imprensa argentina.
O falecimento do craque argentino provocou comoção no mundo do futebol. O presidente da Argentina, Alberto Fernández, decretou luto oficial de três dias no país.
Maradona foi campeão da Copa do Mundo do México, em 1986, com a seleção argentina. Na ocasião, em um partida contra antológica contra a Inglaterra, marcou dois gols que entraram para história.
Em um deles, driblou diversos jogadores da seleção inglesa, um gol que chegou a ser eleito pela Fifa em 2002 como o mais bonito da história das Copas. Em outro, ficou famoso pela “Mão de Deus”.
O craque argentino jogou as Copas de 82, 86, 90 – quando eliminou o Brasil nas semifinais, e 94, quando foi pego no exame antidoping.
Tratado como um “deus” na Argentina, Maradona viveu polêmicas na vida fora dos gramados, com o envolvimento com uso de drogas. Ao lado de Pelé, o craque “disputava” a fama de o melhor jogador da história do futebol.
Maradona começou a carreira no Argentinos Juniors, em 1976. Entre 1981 e 1982, jogou pelo Boca Juniors, onde se tornou ídolo. Depois, foi transferido para o Barcelona (1982-1984) e para o Napoli.
No time italiano, foi onde mais se destacou. Atuando entre as temporadas 1984 e 1991, Maradona ajudou o clube a conquistar seus dois únicos títulos do campeonato italiano. Marcou 199 gols e 259 jogos.
No restante da carreira, passou pelo Sevilla (1992-1993) e Newell’s Old Boys (1993-1994) antes de retornar ao Boca Junior (1995-2001) e encerrar a carreira.